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As três piores ideias de sempre da indústria cinematográfica (mais uma!)

Todos somos e adoramos cinema. É por isso que aqui escrevo. E é por isso, caro leitor, que lê. Todos achamos o cinema uma arte maravilhosa. Inspira-nos, entretém-nos, comove-nos, ensina-nos, diverte-nos. No geral, uma invenção fantástica. Certo? Certo.

Mas não há bela sem senão, que é como quem diz, até a mais bela das artes tem o seu lado negro. O cinema, como indústria, sempre evoluiu e se manteve vivo de invenção em invenção. Houve sempre um conjunto de pioneiros, cientistas, engenheiros, técnicos apaixonados que sempre quiseram mais, descobrir mais, fazer mais, proporcionar uma experiência mais imersiva ao espectador. Do nickelodeon até ao home-cinema; do preto e branco até à cor; das câmaras munidas de celulóide até às câmaras digitais; do som mono até ao glorioso 7.1.; do rácio 4:3 até aos sucessivos formatos expandidos de widescreen; da projecção numa tela até à imponência de um IMAX; de homens dentro de fatos até à arte do CGI; o cinema sempre foi enriquecido por grandes invenções. Muitos infelizmente esquecem-se que uma grande invenção não chega para fazer um bom filme, mas elas existem para quem sabe tomar partido delas fazer evoluir para patamares ainda melhores esta arte que amamos.

Mas é preciso salientar que nem todas as ideias brilhantes dos produtores de cinema são maravilhosas. Nem de perto nem de longe. Algumas são bastante desinspiradas e até ofensivas para a gloriosa arte do Cinema. E se uma ou outra até passaram totalmente ao lado da História, as restantes ainda estão aí, sem que o espectador comum note, só para fazer a vida negra e enervar até ao tutano os cinéfilos dedicados. Aqui está o meu grito de revolta perante estas quatro parvoíces extremas.


O Smell-o-Vision

Menciono esta primeira ideia apenas por piada. E sim, é precisamente o que o leitor está a pensar. Filmes. Com cheiro. Uma brincadeira de feira popular massificada para as salas de cinema de todo o mundo. Grande ideia, não? Não. 

Nos anos 1950 o Cinema fez de tudo para se distinguir da televisão de forma a não perder clientela. O número de filmes produzidos a cor aumentou consideravelmente; o rácio da imagem alargou-se; as produções tornaram-se muito mais expansivas e rumaram aos outdoors; conceberam-se novos formatos de projecção como o popular drive-in; surgiu a primeira grande moda dos filmes em 3D e; por um instante no tempo, o Smell-o-Vision tentou a sua glória. 

O cérebro por trás do Smel-o-VIsion foi Mike Todd Jr., filho do milionário Mike Todd, um homem que que na década de 1950 ajudou a revolucionar o formato alargado com o Cinerama e o Todd-AO; ganhou um Óscar por produzir ‘Around the World in 80 Days’ em 1956; casou com Elizabeth Taylor em 1957; e faleceu num desastre de avião em 1958. Ora, talvez o Júnior quisesse honrar a memória do pai com a próxima grande invenção do Cinema, mas não conseguiu ser assim tão inspirado. Em 1960, tudo o que conseguiu produzir, com a ajuda de um inventor suíço, Hans Laube, foi o Smell-o-Vision.

Como o próprio nome indica o Smell-o-Vision era um sistema intrincado no qual a bobina do filme estava conectada a um conjunto de garrafas de cheiro espalhadas pela sala de cinema. Em momentos chave marcados na fita, as garrafas supostamente libertariam um determinado odor que o espectador poderia sentir. O primeiro e único filme a utilizar este dispositivo (e o primeiro e o único filme produzido por Júnior) foi a obra de mistério/aventura ‘Scent of Mystery’ (1960). Isto porque, previsivelmente, o Smell-o-Vision foi um redondo fiasco. O preço de instalação do processo numa sala de cinema era proibitivo, e para além do mais relatos da época mostram um enorme descontentamento dos espectadores, que se queixavam ou de não sentir nada ou então de sentir os cheiros desfasados relativamente à acção.

A publicidade negativa foi tanta que o sistema foi totalmente abandonado e relegado para uma nota de rodapé na história do cinema. Sistemas baseados no mesmo princípio sobreviveram apenas como atracções em feiras populares ou parques temáticos. Contudo, não creio que o Smell-o-Vision nos tenha dito um adeus definitivo. Hoje em dia, com a tecnologia que há, todos os problemas do passado de coordenação e libertação de odores estariam automaticamente resolvidos, e portanto é provavelmente só uma questão de tempo até que alguém se lembre dele outra vez. IMAX 3D com cheiro?! Soa mesmo uma coisa à la James Cameron para o ‘Avatar 3’!


As dobragens

Quando tinha nem 10 anos de idade, já tinha visto na televisão os filmes ‘Back to the Future Part II’ (1989), que adorava incondicionalmente, e ‘Back to the Future Part III’ (1990). Mas nunca tinha visto o primeiro porque tinha perdido a sua transmissão. Numa viagem ao mítico Corte Inglês de Vigo (antes de haver disso cá em Portugal) agarrei-me a uma cópia do VHS e não descansei até que os meus pais ma comprassem. Contudo, o que a minha mente infantil não carburou é que ia ter que ver o filme dobrado em espanhol.

É irrelevante para o caso que acabei por ver infinitas vezes esse VHS (é o único filme que sei de cor em duas línguas!) até que o substituí primeiro por uma gravação e depois por um DVD. Irrelevante também que ainda o tenho aí guardado num armário como uma terna memória de infância. O que é mais relevante é que pela primeira vez na minha vida me apercebi o quão a dobragem podia afectar a qualidade de um filme. Já tinha visto muitos filmes dobrados, claro, principalmente de animação, mas nunca tinha visto nenhum em que conhecesse tão bem os actores. E esse Michael J. Fox espanhol era completamente diferente em tudo do Michael J. Fox que eu bem conhecia e amava. Os gestos podiam ser os mesmos, mas não era a mesma coisa. Nem de perto nem de longe.

O cinema mudo teve uma universalidade que o sonoro demorou décadas a recuperar. Afinal, tudo o que era preciso era retirar os intertítulos em inglês e substituí-los por intertítulos noutra língua qualquer. Mas quando o sonoro explodiu na cena cinematográfica, os produtores viram-se perante um pequeno grande imbróglio. Sem o conhecimento da “legenda”, e com arcaicas técnicas de captação e sincronização de som que tornavam a dobragem dispendiosa e até impossível, a solução inicial encontrada para a internacionalização foi basicamente filmar dois filmes. Por exemplo, o original ‘Dracula’ (1931) teve direito a uma versão espanhola filmada à noite com um conjunto actores hispânicos, nos mesmos cenários que de dia serviram para a famosa versão anglo-saxónica com Bela Lugosi.

Esta foi contudo uma prática que durou muito pouco tempo e, com a evolução dos sistemas de captação de som, começou-se a dobrar, a dobrar e a dobrar como se não houvesse amanhã. Sempre dei graças aos céus por ter nascido e crescido em Portugal, o único país do oeste da Europa, a par da Holanda, a não dobrar os filmes. Em Espanha dobram. Em França dobram. Em Itália dobram. Por qualquer motivo, em Portugal não, a não ser os filmes de animação (como já debati a fundo na minha crónica ‘Dobrar ou não dobrar, eis a questão (ou não!) – Contra a ausência de sessões em língua original de filmes de animação em Portugal’). Portanto se umas pessoas de um país aceitam as legendas (até parece que não se vai ao cinema em Portugal por causa disso) porque não as de outro? Porquê dobrar e mutilar a obra original?!

Uma vez um amigo espanhol disse-me que achava esquisito ver um filme de Tom Cruise em inglês (!!), porque estava tão habituado a associar a voz de Tom com a de Jordi Brau, o mítico actor vocal que o dobra há décadas. Para ele a voz de Jordi, todos os seus trejeitos, todas as suas inflexões, são a do “verdadeiro” Tom Cruise. E por isso mesmo é que dobrar é uma grande patetice. Quando se dobra parte-se do ridículo princípio que o que realmente interessa no actor é a sua figura e os seus gestos, e que a voz é secundária. Mas na verdade, o espectador interioriza essa voz como parte integrante da personalidade que está a ver, o que acaba por ser uma deturpação completa da noção de “actor”. O actor de voz não esteve no plateau a filmar aquela cena, não reagiu aos cenários, não ouviu as indicações do realizador. E portanto perde-se a chama e o objectivo da performance. O cinema deixa de ser arte. A interpretação deixa de ser arte, porque quando chega ao espectador já não é a mesma.

Ninguém pinta por cima de um quadro. Ninguém dobra um disco de música estrangeiro. Mas dobrar filmes por qualquer motivo já é aceite pela nossa sociedade. Como pode um crítico espanhol pronunciar-se sobre um filme que vê dobrado? Como pode uma academia dar um prémio a um actor nestas condições? Não faz sentido. Mas enfim, o problema é deles que nunca ouviram o infinito leque de sotaques de Meryl Streep, ou o poder das vozes de Cary Grant, Katherine Hepburn, James Stewart, Jeremy Irons, Jack Nicholson, Morgan Freeman ou James Coburn. Eu ouvi e sinto-me muito satisfeito com isso. É incrível como em pleno século XXI, com o streaming na internet e com os DVDs e Blu-rays ricos em opções de áudio, a maior parte dos cinemas em Espanha, Itália, França ou Alemanha ainda tenham praticamente em exclusivo exibições dobradas…


A colorização de filmes a preto e branco

Outro amigo de infância uma vez disse-me que não via filmes a preto e branco. Simplesmente não via. Por princípio. Ora para um jovem a despertar para o cinema esta declaração foi algo bastante chocante e extremamente marcante. Porque foi a primeira vez que me apercebi que alguém poderia ter um complexo contra um filme sem sequer o ver, somente porque “era antigo”. E como todos sabemos, esse complexo não é assim tão raro quanto isso. De facto, o cinema moderno alimenta-se imenso do fascínio que o público tem por ver coisas feitas “agora”, independentemente da sua qualidade. Entre ver um filme mau moderno e um filme brilhante antigo, muitos preferem o moderno. Esta é uma das grandes tragédias que os cinéfilos dedicados enfrentam na nossa sociedade.

Por causa disso, quando um conjunto de iluminados nos anos 1980 decidiu começar a colorizar, utilizando processos digitais, filmes a preto e branco, a opinião pública não fez muito caso disso. Como é possível?! Que a arte da fotografia a p/b fosse totalmente dilacerada, que os filmes ficassem com um patético tom artificial, parecia ser totalmente irrelevante perante o facto de se poder ver um filme “antigo” a cores, e assim talvez, não sei, viver a ilusão de que era mais moderninho e poder gostar automaticamente mais.

Os primeiros a fazer esta aberração foram os estúdio Hal Roach, que colorizaram clássicos como 'Topper’ (1937), com Cary Grant e ‘Way Out West’ (1937), com Laurel & Hardy. Mas o grande dinamizador do processo foi Ted Turner, detentor de um gigantesco espólio de clássicos da Warner Brothers e da MGM (aqueles que passavam no seu canal TCM). Turner transformou a colorização numa indústria, e num horrível momento no tempo era impossível ver em VHS ou na televisão determinados filmes sem ser na nova versão colorida. Em Portugal, no início dos anos 1990, a própria distribuidora Castelo Lopes vendia VHS não nas versões originais, mas nas versões colorizadas. A primeira vez que vi, na minha pré-adolescência, clássicos como ‘Captain Blood’ (1935), ‘Bringing up Baby’ (1938) ou ‘Journey Into Fear’ (1942) foi, para mal dos meus pecados, precisamente nestas versões. Ainda tenho arrepios quando penso nisso, mas era tão novo, não sabia melhor. É chocante que quem sabia melhor deixou isto passar incólume por mais de uma década, apesar de protestos veementes de celebridades como Roger Ebert, James Stewart, George Lucas ou Woody Allen.

No fim, quem acabou por nos salvar deste degredo foi a popularidade de alguns filmes antigos, o que não deixa de ser irónico. O público em geral não tem grande respeito pelo cinema clássico e portanto ficou maioritariamente indiferente ao que estava a acontecer. Mas não teve pudor em fazer frente aos ‘colorizadores’ quando o assunto começou a tocar filmes mais bem-amados. Em 1988 Turner colorizou ‘Casablanca’ que passou na sua rede de televisões (verdade, verdadinha, pode ver no Youtube algumas cenas!). E preparava-se para fazer o mesmo a ‘Citizen Kane’, apesar de, antes da sua morte em 1985, Orson Welles se ter demonstrado veementemente contra.

Isto finalmente virou a opinião pública, no mesmo momento em que John Huston ganhava um longo processo de tribunal em França contra a exibição colorizada de ‘The Asphalt Jungle’ (um daqueles filmes que também vi pela primeira vez em VHS a cores…). Esta decisão criou um precedente que a legislação Americana rapidamente adoptou, proibindo a comercialização destes filmes sem o devido aviso (embora tenha aí uns VHS portugueses que na capa dizem p/b e depois são colorizados…). A queda a pique de popularidade das colorizações, e a impossibilidade de dominar agressivamente o mercado sonegando as versões originais, tornou a artimanha, que na realidade era bastante custosa por filme, muito pouco rentável. A Turner Entertainment parou a colorização de filmes antigos nos anos 1990 porque deixou de fazer lucro com elas (incrível como alguma vez chegou a fazer!) e isso matou praticamente de vez a moda.

Hoje em dia, para quem ainda não se desfez dos VHS antigos, ainda pode ter a má surpresa de encontrar estas obras num DVD, mas aí sempre na versão dual (p/b e cores). Ainda há distribuidores que colocam esse anúncio nas capas (“contém também versão a cores!”), como se fosse uma grande coisa; e ainda há gente a fazer versões colorizadas para edições especiais de DVD e Blu-ray (por exemplo fizeram uma para o lançamento de 2007 de ‘It's a Wonderful Life’, 1946). Que horror. É puro vandalismo, totalmente inútil, feito para agradar a pessoas que não o merecem. Se não querem ver a arte tal como ela foi feita, então não a vejam, como o meu amigo. Agora faz algum sentido mudar uma obra de arte só para que o público goste mais de a ver?! Olha rearranja aí os elementos da ‘Guernica’ faz favor. Está muito confuso na versão original…


O Pan-Scan

Eu não desejo mal a ninguém, mas o pateta que se lembrou disto devia ser fuzilado. Vá, pronto, isto é muito forte. Devia ser obrigado a assistir muitas vezes ao filme ‘Battlefield Earth’ (2000). O Pan-Scan é a pior invenção de sempre associada ao mundo do cinema. É um autêntico mutilador de obras de arte, ainda mais grave que a colorização de filmes antigos, e é algo que a mim, ainda hoje (porque ainda hoje é utilizado) me repugna profundamente. Contudo, é uma coisa que a maior parte do público em geral nem sabe que existe.

Os filmes começaram a ser feitos num formato standard quadrangular, próximo do 4:3. Este formato percorreu todo o cinema mudo e as duas primeiras décadas do cinema sonoro. Só na década de 1950, com o advento da televisão, é que os produtores decidiram experimentar novos formatos, para se diferenciar. O filme ‘The Robe’ (1953) foi o primeiro da história do cinema a ser feito em Cinerama, um formato alargado, vulgo Widescreen, que teria inúmeras variantes até aos dias de hoje (2.20:1, 2.35:1, 2.39:1, 2.55:1, 2.76:1). So far so good

O problema foi quando se começaram a passar estes filmes na televisão. Ora as televisões de outrora tinham um formato quadrangular, 4:3, portanto passar um filme em formato alargado implicaria realizar o chamado letterboxing, ou seja, colocar barras pretas em cima e em baixo, o que obrigaria a imagem a ficar mais pequena. Assim sendo um conjunto de iluminados quaisquer (para não lhes chamar um palavrão) achou que era uma belíssima ideia (não fosse alguém ficar chateadinho com a história das barras) literalmente cortar a imagem dos filmes, para que coubessem direitinhos na televisão, sem margens. A este processo dá-se o nome de ‘Pan-Scan’, porque há um operador que literalmente anda a ‘scanarizar’ o filme, escolhendo que parte da imagem, frame a frame, é que tem a boa fortuna de ser mantida. Isto pode levar ao paradoxo de o espectador ver um ‘pan’ (ou seja, a câmara a mexer) quando a imagem original é estática! Horroroso.

Com este processo perde-se geralmente quase 40% da imagem (ficamos sempre em cima da cara dos actores; o contexto vai à vida). Nos maiores épicos dos anos 1960 feitos nos mais extremo rácios como ‘Ben-Hur’ ou ‘Lawrence of Arabia’, até 75% da imagem (!!) era perdida. Com o advento dos VHS nos anos 1980, o Pan-Scan vulgarizou-se de uma forma que eu só posso apelidar de insana. E de novo, muito poucos fizeram caso. A grande salvação era que se se comprasse um VHS de um filme pré 1953 então a imagem estaria perfeita. Mas acredite caro leitor, se tem um VHS em casa de um filme de data posterior, salvo raras excepções (algumas edições de “luxo” em letterboxing, como a que tenho de ‘Wild Bunch’, 1969) então a imagem sofreu uma gigantesca mutilação. Quando era novo não sabia disso, mas quando descobri fiquei fulo. Muito fulo. Senti-me enganado pela indústria e tenho passado o século XXI a lentamente substituir os VHS da minha colecção vítimas de Pan-Scan. A minha colecção VHS de James Bond, por exemplo, está toda num caixote porque entretanto já a substituí por blu-rays. Há uma cena de ‘Thunderball’ (1965) que me causa sempre arrepios. Durante décadas não vi que as personagens estavam reflectidas num espelho. Como poderia saber, se esse pedaço da imagem tinha sido cortado?! Cafajestes. 

Com o advento dos DVDs e com a popularização da comercialização de televisões ‘rectangulares’ na década de 2000, o Pan-Scan deixou de fazer sentido e tudo voltou, felizmente, à normalidade. Tudo? Não. Primeiro há a memória horrível de ter crescido para o cinema a ver filmes cortados, e de ainda hoje nunca ter visto alguns filmes sem ser nesse formato. Depois há ainda a ignorância ou a preguiça dos distribuidores. Em plena década de 2010 ainda há canais a passar filmes em Pan-Scan, não vá um idoso numa aldeola ainda não ter uma televisão digital, ou porque têm uma cópia de um filme em Pan-Scan nos arquivos e custa dinheiro arranjar outra (sim, estou a falar de ti RTP Memória!). E alguns DVDs ainda vêm com a imagem cortada porque foram feitos não a partir das masters originais, mas simplesmente a partir dos velhos VHS. Um logro.

É como a colorização. Há pessoas que pura e simplesmente não respeitam o cinema e acham que o espectador engole qualquer coisa desde que ouça diálogos e veja a cara dos actores. O problema é que há espectadores que engolem mesmo tudo e como para eles o cinema é apenas uma forma de entretenimento descartável para passar o tempo, não se preocupam com a preservação da arte. Mas eu preocupo-me. Muito.

Por isso dobragens não. Colorização não. E Pan-Scan definitivamente não não não! Fuja disto leitor, e insurja-se quando os vir.

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Miguel. Portuense. Nasceu quando era novo e isso só lhe fez bem aos ossos. Agora, com 31 anos, ainda está para as curvas. O primeiro filme que viu no cinema foi A Pequena Sereia, quando tinha 5 anos, o que explica muita coisa. Desde aí, olhou sempre para trás e a história do cinema tornou-se a sua história. Pode ser que um dia consiga fazer disto vida, mas até lá, está aqui para se divertir, e partilhar com o insuspeito leitor aquilo que sente e é, quando vê Cinema.

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