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TOP 10 - Grandes realizadores de Hollywood que nunca ganharam o Óscar de Melhor Realizador

A semana passada, na cerimónia dos Óscares, vimos um realizador não assim tão extraordinário levantar-se para ir ao palco receber a estatueta, enquanto um dos melhores, senão o melhor realizador da nova geração de Hollywood, Christopher Nolan, permaneceu sentado. Isto não é uma surpresa para ninguém. Não é preciso ser um grande realizador para ganhar um Óscar de Melhor Realizador. É só preciso ter a sorte de uma pequena conjugação de factores estar, nesse ano particular, a seu favor.

Em 2010, por exemplo, Tom Hooper venceu o Óscar de Melhor Realizador por ‘The King’s Speech’. Mas exactamente que grande ‘realização’ fez ele neste filme? As cenas têm uma cadência rotineira e seguem todas as convenções visuais. Pouco mais fez que filmar o argumento e gerir os actores. O quão contrastante é esta realização sem vida com a realização vibrante de Darren Aronofsky em ‘Black Swan’, também nomeado nesse ano? Um é o trabalho de um mestre; o outro qualquer realizador poderia fazer.

Precisamente, isso é uma coisa que a mim me incomoda. Como os supostos grandes críticos e grandes especialistas da arte cinematográfica confundem realização com muitas outras coisas incluindo argumento, fotografia, design de produção ou efeitos especiais. Ang Lee (um grande realizador) ganhou o seu segundo Óscar em 2012 por um trabalho menor: ‘Life of Pi’. Só ganhou porque as imagens eram bonitas; mas as imagens serem bonitas não é da inteira responsabilidade do realizador. Nesse ano Steven Spielberg teve um trabalho incrível em ‘Lincoln’, mas obviamente não podem haver baleias a voar num filme sobre o mítico Presidente dos Estados Unidos. Isso faz da realização de Spielberg pior? Claro que não.

Idem para a patética vitória do ano seguinte: Alfonso Cuarón em ‘Gravity’; um filme que não tem qualquer tipo de profundidade ou emoção por baixo da sua brilhante composição visual. Cuarón já fez trabalhos em que merecia o Óscar (’Children of Man’ por exemplo) mas não este. E que dizer da Academia ter dado o segundo Óscar seguido a Iñárritu perante o fabuloso trabalho que George Miller fez no reboot de Mad Max? Como é um blockbuster só pode ganhar nas categorias técnicas. É a regra, não sabiam?

Pois bem, perante mais uma injusta vitória nesta categoria, decidi fazer um top de grandes realizadores americanos e ingleses ainda em actividade em Hollywood que nunca ganharam um Óscar, e quiçá nunca ganharão. Os já retirados, como Alan Parker, ficam para outro post e não incluo igualmente realizadores europeus ou realizadores independentes como Jim Jarmush, Gus Van Sant ou Richard Linklater (apesar das suas ocasionais passagens pelo cinema ‘mais comercial’), porque para esses ganharem um Óscar a Academia teria de mudar todo o seu conceito do que é um “grande filme”. Quedemo-nos pela corriqueira e mais comercial Hollywood, porque aí também há gigantescos talentos que estão constantemente a ser injustiçados para que os Tom Hoopers desta vida tenham um Óscar lá em casa…


10.  Ridley Scott – 3 Nomeações para o Óscar de Melhor Realizador


A dada altura Ridley Scott era um dos maiores visionários do cinema de Hollywood. O seu início de carreira foi estonteante; ‘Alien’ (1979), ‘Blade Runner’ (1982) e (pelo menos para mim) ‘Legend’ (1985) estabeleceram um estilo visual único que mudaria para sempre o cinema de ficção científica. ‘Blade Runner’ devia ter sido a sua consagração, mas nem sequer foi nomeado. Inacreditável. A sua primeira nomeação surgiu com ‘Thelma & Louise’ (1991), tendo perdido justamente para Jonathan Demme com ‘The Silence of the Lambs’. A sua segunda, por ‘Gladiator’ (2000), ter-lhe-ia dado a vitória em circunstâncias normais (afinal ganhou Melhor Filme), mas foi uma daquelas infelizes coincidências. Nesse ano toda a gente só falava de Steven Soderbergh e dos seus dois filmes, ambos nomeados, ‘Erin Brockovich’ e ‘Traffic’, pelo qual venceu. Como forma de compensar, suponho, Scott foi ainda nomeado uma terceira e última vez por ‘Black Hawk Down’ no ano seguinte. A fazer filmes menores, na minha óptica, como ‘Exodus: Gods and Kings’ (2014), ‘The Martian’ (2015) ou ‘Alien: Covenant’ (2017) dificilmente vai levar o troféu para casa agora, mas o que fez no início da sua carreira poucos conseguiram fazer.


9. Tim Burton - 0 Nomeações para o Óscar de Melhor Realizador


Tim Burton é mais um grande realizador com um estilo visual único, surreal e inconformado, que concebe quadros cinematográficos extremamente belos e extremamente ricos. Contudo, tem um grande problema se o seu objectivo é ganhar um Óscar: geralmente só faz filmes de fantasia e filmes de fantasia não ganham prémios porque, supostamente, não são “sérios”. Serem muito mais profundos que ocos filmes de temas sociais da moda é um mero pormenor. Por ‘Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street’ (2007) recebeu a sua única nomeação para Melhor Realizador nos Globos de Ouro e por 'Big Fish’ (2003), na minha opinião uma obra-prima, a sua única nos BAFTA. Mas nomeações ao Óscar de Melhor Realizador nem vê-las. De facto, Burton só têm duas nomeações para os Óscares, ambas na categoria Melhor Filme de Animação (‘Corpse Bride’, 2005, e ‘Frankenweenie’, 2012). O quão ridículo é isso? Talvez Burton ainda não tenha feito o grande filme da sua carreira, ou pelo menos aquele que lhe possa valer esse Óscar, mas já mereceu sem dúvida nomeações pelo seu influentíssimo trabalho em ‘Batman’ (1989), ‘Edward Scissorhands’ (1990) ou ‘Big Fish’ (2003).


8. Brian DePalma - 0 Nomeações para o Óscar de Melhor Realizador


Parece incrível mas é mesmo verdade, Brian DePalma nunca foi nomeado para um Óscar. Claro que todos sabemos que a carreira deste realizador que fez o seu nome com thrillers inteligente e filmes de gangsters sempre foi inconstante, alternando grandes sucessos comerciais (como ‘The Untouchables’, 1987; ou ‘Mission: Impossible’, 1996), com grandes filmes de culto (como ‘Scarface’, 1983) com grandes fiascos de bilheteira (como ‘Wise Guys’, 1986; ou 'The Bonfire of the Vanities', 1990). Mas esses fiascos deveram-se sempre mais a factores de contexto e popularidade (por qualquer motivo DePalma nunca foi assim tão popular apesar do seu estatuto de culto) do que à má qualidade dos filmes em si (como demonstrei na crítica ao mítico ‘Wise Guys’). Essa sua aura fez contudo com que alguns dos seus melhores trabalhos passassem ao lado da consagração. O seu filme da Guerra do Vietname ‘Casualties of War’ (1989), por exemplo, não é pior que os dois filmes pelos quais Oliver Stone venceu o Óscar: ‘Platoon’ (1986) e ‘Born on the Fourth of July’ (1989). Mas para mim o exemplo mais gritante é o de ‘Carlito’s Way’ (1993). Qual ‘Scarface’ qual quê. ‘Carlito’s Way’ é uma obra-prima e o melhor filme da sua carreira. No ano de ‘Schindler’s List’ dificilmente teria recebido o Óscar. Mas é vergonhoso não ter sido nomeado. Se dissesse “realizado por Scorsese” seria de certeza. Mas porque foi DePalma


7. Paul Thomas Anderson - 2 Nomeações para o Óscar de Melhor Realizador


Acho que mais cedo ou mais tarde Paul Thomas Anderson irá levar para casa um Óscar de Melhor Realizador, tal como Wes Anderson ou Christopher Nolan. E quando o ganhar, toda a gente vai saber que não foi pelo seu melhor filme, porque esse já foi feito há muito, muito tempo. Será por um filme menor, menos artístico, mais acessível, mais popular. A patetice do costume. Confesso que só passei a gostar dos filmes de Thomas Anderson mais recentemente, porque os seus trabalhos iniciais, mais expansivos, exibiam uma “arte” de certa forma pretensiosa, com mais lustro do que sumo, embora na realidade até se ajustassem mais ao estilo da Academia (explicando assim as suas iniciais nomeações). Mas agora consolidou-se como um grande realizador, paradoxalmente reduzindo as suas chances de vencer. Das suas 8 nomeações, apenas duas são para realização: em 2008 por ‘There Will Be Blood’ (perdeu para os irmãos Coen em ‘No Country for Old Men’) e este ano por 'Phantom Thread' (2017), que não vi mas que é de certeza (oh de certeza) um trabalho muito melhor que o de Del Toro. Mas bem que merecia mais. Em 2014 fez para mim a sua obra prima, ‘Inherent Vice’ e apenas recebeu a nomeação da praxe para Melhor Argumento. E agora vamo-nos todos rir um bocadinho por Morten Tyldum, o realizador daquela coisa banalíssima chamada ‘The Imitation Game’, ter sido nomeado nesse ano. Só este exemplo prova que a Academia não avalia realmente a “realização”, mas o comercialismo e a temática das obras. Quando assim é os grandes realizadores não têm hipótese. 


6. Quentin Tarantino - 2 Nomeações para o Óscar de Melhor Realizador


Tarantino já tem dois Óscares, ambos para Melhor Argumento. Típico da Academia quando quer homenagear alguém com talento mas cujos filmes nunca podem ganhar nas grandes categorias porque não se ajustam ao molde dos Óscares. Como exemplo, a maioria das nomeações de Woody Allen ou Thomas Anderson, como disse em cima, são para Argumento. Mas é de rir porque Tarantino é, talvez mais do que um grande argumentista (que ele gosta do som das suas próprias palavras todos sabemos). um grande realizador. Podemos gostar ou não gostar dos seus filmes, mas é inegável que já praticamente ninguém realiza como ele realiza, com o vigor, o rigor e a intensidade visual da Hollywood clássica. O seu trabalho ao leme de ‘The Hateful Eight’ (2015), por exemplo, foi brilhante. Aquilo é realizar, não simplesmente apontar uma câmara e filmar o argumento. Nunca Tom Hooper, Guillermo del Toro ou Michel Hazanavicius (três recentes galardoados) realizarão assim, nem que vivam 100 anos. Mas como se viu nas suas duas nomeações, em 1994 por ‘Pulp Fiction’ (perdeu para Robert Zameckis por ‘Forrest Gump’) e em 2009 por 'Inglourious Basterds' (perdeu para Kathryn Bigelow por ‘The Hurt Locker’) dificilmente poderá bater o filme popular do ano, já que nenhum dos seus filmes alguma vez o será…


5. Edward Zwick - 0 Nomeações para o Óscar de Melhor Realizador


Eu sempre tive um gosto particular pelo cinema de Edward Zwick, com o qual cresci. O cinema “épico” de hoje basicamente corresponde a extravagâncias de ficção científica carregadas de efeitos especiais. Mas outrora não foi assim e Zwick foi um dos últimos realizadores americanos a realizar épicos na tradição de David Lean, ou seja, assentes principalmente na força do trabalho de câmara, no poder das localizações e na intimidade das actuações. Ele já foi nomeado para dois Óscares, ambos como produtor, e até já ganhou um, quando ‘Shakespeare in Love’ venceu Melhor Filme em 1998. Mas nunca foi nomeado para Melhor Realizador. Incrível. O seu épico de guerra ‘Glory’ (1989) é magnífico, tal como é ‘Blood Diamond’ (2006). ‘The Last Samurai’ (2003) ou ‘Defiance’ (2008) não são tão bons, mas já vi pessoas a serem nomeadas por menos. E o seu mega melodrama, ‘Legends of the Fall’ (1994) dividiu críticos (obra-prima ou mega pastosidade?), mas caramba, deram o Óscar ao Anthony Minghella por ‘The English Patient’ (1998) ou ao Kevin Costner por ‘Dances with Wolves’ (1990)! Uma nomeação era o mínimo. O problema é sempre o mesmo. Zwick é um grande realizador, mas os seus épicos são do género errado. Terem mais intensidade emocional que outros dos géneros “certos” é um detalhe irrelevante, certamente…


4. Wes Anderson - 1 Nomeação para o Óscar de Melhor Realizador


Wes Anderson não devia ser, por definição, um realizador de Óscares. Devia estar ao lado de outros grandes realizadores independentes americanos que fazem grandes obras, grandes trabalhos de culto, mas que não chegam realmente às “massas” e portanto ficam de fora desta supostamente integradora cerimónia de prémios. Mas talvez por terem uma enganadora inocência infantil, por serem contos de fadas modernos com um grande coração, para além de serem excelentes trabalhos ao nível técnico, os filmes de Anderson encontraram um nicho algures entre o art-house e o comercial. Nunca ninguém, à excepção de Woody Allen, tinha conseguido reunir tantas estrelas em redor deste género de filmes. E Anderson consegui-o pela mágica e genuína qualidade dos seus trabalhos. Mesmo assim, isso não é suficiente para ganhar Óscares. Filmes como ‘Rushmore’ (1998) ou ‘The Darjeeling Limited’ (2007) não obtiveram qualquer nomeação; ‘The Royal Tenenbaums’ (2001) e o fabuloso ‘Moonrise Kingdom’ (2012) só obtiveram a da praxe para Melhor Argumento; e ‘Fantastic Mr. Fox’ perdeu Melhor Filme de Animação para ‘Up’ (seriously?!). A sua consagração foi ‘The Grand Budapest Hotel’ que lhe valeu três nomeações (Filme, Realizador e Argumento), tendo perdido as três para ‘Birdman’. Sinceramente acho que se a Academia soubesse que Iñárritu iria fazer ‘The Revenant’ no ano seguinte, poderia ter dado o Óscar de Realizador a Wes Anderson. Mas assim sendo… E assim passou a sua grande oportunidade. Tendo em conta o estilo dos seus filmes, podem passar-se muitas décadas até voltar a cair no goto da Academia…


3. Christopher Nolan - 1 Nomeação para o Óscar de Melhor Realizador


Nolan surgiu quase de repente. ‘Following’ (1998) quase ninguém viu mas ‘Memento’ (2000) tornou-se um filme de culto praticamente do dia para a noite. E daí em diante, cada novo filme de Nolan trouxe algo fresco à sétima arte, na forma como introduziu verdadeira “arte”, uma incrível segurança técnica e uma sóbria consciência da história do cinema nos géneros mais populares e comerciais. Haverá realmente um melhor filme de super-heróis que ‘The Dark Knight’? Não. Aliás, a sua trilogia do cavaleiro das trevas foi extremamente influente no estilo que hoje toda a vasta gama de filmes de super-heróis possui. ‘Inception’ (2010) é o thriller de fantasia com a ideia e a concepção mais originais das últimas duas ou três décadas, e com ‘Interstellar’ (2014) Nolan tornou-se o que já toda a gente sabia que ele era: o digno sucesso de Kubrick. Mas por incrível que possa parecer, apesar das duas nomeações para Melhor Argumento e até Melhor Filme (por ‘Inception’) Nolan nunca tinha sido nomeado para Melhor Realizador até este ano, com ‘Dunkirk’, mais uma soberba explosão de puro cinema. Perante aquilo que Del Toro produziu em ‘The Shape of Water’ rimo-nos mais uma vez da escolha da Academia; aquele riso resignado de sabermos que Nolan só não ganha porque os seus filmes não têm aquela componente social escarrapachada (embora exista subtilmente e com muito mais profundidade). Os filmes de Nolan não são só grandes filmes, são verdadeiras experiências cinematográficas. Um dia vai ganhar certamente. Mas tal como no caso de Leonardo DiCaprio, até isso acontecer cada derrota será sempre uma grande injustiça.


2. Michael Mann - 1 Nomeação para o Óscar de Melhor Realizador


Michael Mann é um dos meus realizadores preferidos. Ponto final. E não tenho dúvidas nenhumas que é um dos melhores realizadores americanos das últimas décadas.  Mas é também a prova viva de que para ganhar um Óscar não basta ser um grande realizador; é preciso fazer um filme de um determinado género. E o género de Mann – os dramas urbanos policiais ou de gangsters – não são definitivamente o género “certo”. Não é por acaso que a sua única nomeação para o Óscar de Melhor Realizador surgiu por ‘The Insider’ (1999), filmado ao seu estilo, é certo, mas que tem uma temática mais “correcta” (perdeu para Sam Mendes em ‘American Beauty’). As suas restantes obras-primas ficaram a ver navios. Podemos pensar no poder cinematográfico das suas composições; na intensidade e no realismo dos seus planos; na forma como transforma a selva urbana nocturna num bailado poético, trágico mas sempre excitante; como consegue entrecruzar o íntimo e o épico; e como as suas personagens realmente vivem no seio das suas histórias. Esse poder que tornou o fabuloso ‘Thief’ (1981), um dos meus filmes preferidos, ‘The Last of the Mohicans’ (1992), o genial ‘Heat’ (1995) – outro dos meus filmes preferidos – ou os mais recentes ‘Collateral’ (2004) ou ‘Miami Vice’ (2006) em obras de culto. E depois pensamos na banalidade de vários vencedores recentes, e abanamos a cabeça. Agora com 75 anos, Mann dificilmente ganhará um Óscar e duvido que alguma vez lhe dêem um honorário. Uma vergonha é o que é. 


1. Terrence Malick - 2 Nomeações para o Óscar de Melhor Realizador


Nos últimos tempos, tenho estado um bocado desencantado com os filmes de Mallick. Com o aumento da produção na sua terceira idade tem-se acomodado na aura do seu próprio estilo, como se estivesse a imitar a sua própria lenda de forma rotineira, sem a mestria de outros tempos. Mas que tempos; esses em que para mim era o melhor realizador da história do cinema. Os seus dois primeiros filmes, ‘Badlands’ (1973) e principalmente ‘Days of Heaven’ (1978) – um dos filmes mais belos alguma vez filmados – anunciaram a chegada de um poeta cinematográfico, que iria desaparecer durante vinte anos até regressar de forma mítica com ‘The Thin Red Line’ (1998) – mais uma obra prima que lhe valeu a primeira nomeação (perderia para Spielberg em ‘Saving Private Ryan’). Mas se esta primeira derrota foi compreensível (estavam taco-a-taco) já a segunda não. ‘The Tree of Life’ é muito mais do que cinema; é arte em estado puro. ‘The Artist’ não é um mau filme (de todo), mas Michel Hazanavicius recebeu o Óscar pela ideia, não pela concepção. Um filme como ‘The Tree of Life’ surge uma vez na vida. Infelizmente, é de supor que Malick, agora embalado na sua própria rotina com filmes como ‘Knight of Cups’ (2015) ou ‘Song to Song’ (2017) e longe do estilo comercial, não volte a ser nomeado. Mas se quem faz ‘Days of Heaven’, ‘The Thin Red Line’ ou ‘The Tree of Life’ não ganha, então das duas uma: ou o cinema americano está pontilhado de génios, ou então andam claramente a dar os prémios às pessoas erradas…

1 comentários:

  1. Muito bom artigo! Pessoalmente gosto muito do trabalho de Nolan. Os filmes desse diretor são cheios do seu estilo, e logo se pode identificar quem esta responsável pela direção. Acho que a chave é o profissionalismo que ele tem e sua atenção em cada detalhe. No ano passado eu vi o filme Dunkirk, um filme Christopher Nolan que é um dos seus melhores. Dunkirk superou as minhas expectativas. Mais que filme de ação, é um filme de suspense, todo o tempo tem a sua atenção e você fica preso no sofá É uma historia que vale a pena ver.

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Miguel. Portuense. Nasceu quando era novo e isso só lhe fez bem aos ossos. Agora, com 31 anos, ainda está para as curvas. O primeiro filme que viu no cinema foi A Pequena Sereia, quando tinha 5 anos, o que explica muita coisa. Desde aí, olhou sempre para trás e a história do cinema tornou-se a sua história. Pode ser que um dia consiga fazer disto vida, mas até lá, está aqui para se divertir, e partilhar com o insuspeito leitor aquilo que sente e é, quando vê Cinema.

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