Com a evolução da ciência e da tecnologia, o status quo da sociedade também muda. Cada vez que avançamos, ganhamos muito, mas também perdemos alguma coisa. “Ok, podemos ter o telefone” diz Spencer Tracy no brilhante filme ‘Inherent the Wind’ (1952), “mas perderemos a privacidade e o charme da distância”. Assumimos isso como uma inevitabilidade da nossa condição humana. Mas nos últimos quarenta anos, particularmente nos últimos vinte, evoluímos tão rapidamente que nem paramos para pensar nas pontes que quebramos com o passado, ou se as deveríamos quebrar tão negligentemente como quebramos.
Hoje em dia temos a informação na ponta do dedo. Qualquer coisa que precisamos de saber, vamos à internet e sabemo-la. E agora nem é preciso chegar junto de um computador. Temos a tecnologia no bolso. Imediatamente. Em qualquer lugar. Mas ela chega tão rapidamente que, para muitos, já não existe aquele momento de introspecção, aquele momento de julgamento crítico sobre aquilo que estamos a saber. A internet, o facebook, os memes, os giff e aqueles ridículos vídeos pedantes, legendados com aquelas frases irritantes que ousam querer "ensinar-nos” o que pensar e o que sentir enquanto os vemos, empaparam o cérebro de uma geração inteira. Uma geração inteira que julga pelo “ouvi dizer”, pelo “vi no facebook”; uma geração inteira que faz julgamentos num milésimo de segundo, sem base, sem contexto, sem conhecimento de causa; uma geração inteira cujo único interesse é postar a foto mais popular, o tweet com mais gostos, o giff com mais partilhas, o meme mais engraçadinho hoje para ser esquecido amanhã.
Bem, claro que não estou a ser nada original com esta crítica social. Mas repito este lugar-comum porque realmente me afecta a moleirinha. E afecta-me porque para começar não sou assim tão velho do alto dos meus 32 anos para estar já estar com estas conversas de “no meu tempo é que era” e portanto é bastante chato que me obriguem a fazê-lo. E segundo porque, como sempre fui um tipo relativamente inteligente que gosta de pensar por si próprio, este estilo de mentalidade ‘zombie’ mascarada de intelectualismo de meia tigela, e de fanfarronice suportada por algo tão oco como “um like”, deixa-me zonzo e boquiaberto.
Mesmo assim, não desejo mal nenhum a nenhuma dessas pessoas que gostam de passar assim pela sua vida. Quem sou eu para julgar? Que sejam todos muito felizes com os seus memes com os seus likes, se é isso que os faz feliz. Tudo bem. Mas quando essa mentalidade mesquinha, essa forma parva e ignorante de julgar e criticar é um veículo para atacar um dos maiores mestres que o cinema já conheceu e todos os que o apreciam, então, como diriam a maior parte dos heróis da década de 1980: “desta vez é pessoal!”. E aí, meus amigos, eu afio as minhas garras.
A semana passada li uma notícia que, para qualquer pessoa com dois dedos de testa, é absolutamente ridícula. Aparentemente, a Infanta Leonor, a filha mais velha do rei de Espanha, que completa este ano 12 anos de idade, deu uma entrevista falando sobres os seus gostos pessoais e hobbies. Nessa entrevista, a miúda citou Stevenson e Carroll como dois dos seus autores preferidos, e mencionou ainda o seu gosto pelos filmes do grande mestre do cinema japonês Akira Kurosawa. Estes gostos fizeram a capa da revista e eu, pessoalmente, não vi mal nenhum nisso, pois partilho de todas essas paixões.
Mas aparentemente, as redes sociais, esse polvo que gosta de rapidamente fazer o seu julgamento, entrou em acção. Os tweets, os giffs, os memes encheram a internet para troçar e ridicularizar a miúda pelos seus gostos, reais ou, como muitos insinuaram, manipulados.
Ponto número um: quem é que no seu perfeito juízo ridiculariza, de uma forma maldosa, uma miúda de 12 anos? Nunca o fariam se ela fosse filha dos seus amigos, dos seus vizinhos ou a sua própria filha. Só o fazem porque é fácil, do distanciamento e anonimato da internet, gozar com os famosos ou com aqueles que nasceram em meio privilegiado. É uma semi-sensação de poder mesquinha e patética para compensar próprios sentimentos de inferioridade. Não sabem que as crianças são muito mais sensíveis à crítica que os adultos? Não estão a mandar uma boca a uma celebridade maior e vacinada. Estão a gozar abertamente, e para o mundo inteiro ler, com uma criança. Uma criança! Uma criança que pode ver esses mesmos posts e ficar realmente magoada, e passar a duvidar, muito, de si própria e dos seus gostos. Isso não se faz.
Ponto número dois: ainda poderia haver uma leve desculpa para este comportamento se tivessem razão, mas não têm. Claro que não têm. Porque raio é que gostar de Stevenson e Carroll é ter, como o próprio meio noticioso onde li esta notícia assume, “um gosto cultural incomum”. Como assim, um gosto cultural incomum? Desde quando? Há mais de um século (desde que foi escrito em 1883) que ‘A Ilha do Tesouro’, escrita por Robert Louis Stevensen, estimula a imaginação do público infanto-juvenil. Há mais de um século (desde que foi escrito em 1865), que ‘Alice no País das Maravilhas’, escrito por Lewis Carroll, maravilha crianças, jovens e adultos.
Eu próprio li ambos estes livros, senão aos 12 anos, muito próximo dessa idade, tendo visto adaptações cinematográficas destas obras ainda mais novo. Os meus pais cresceram com estas e muitas outras histórias. Eu cresci com estas e muitas outras histórias. E o meu filho também crescerá com elas, pois eu tratarei de lhas ler quando ele for um pouco mais velho do que é agora, e depois ele próprio as lerá por si. Mas eu esqueço-me que esta geração é iluminada porque tem i-phones e Instagram. Digam-me portanto o que é um “gosto cultural comum”? Ler Harry Potter? Ler Hunger Games? Ler Maze Runner ou qualquer outra saga moderna de adolescentes (e o leitor bem sabe que há miúdos de 12 anos a fazê-lo)? De repente os clássicos deixaram de existir só porque há novos mas fugidios fenómenos literários? Parvoíce. Quantos destes fenómenos vão resistir ao teste do tempo? Quantos destes fenómenos inspiram morais honestas e familiares para múltiplas gerações como as aventuras de Stevensen e Carroll?
Ponto número três e motivo por estar a escrever esta crónica num blogue de cinema: como cinéfilo dedicado, e um dos maiores fãs de Kurosawa, acho indecente, para não dizer totalmente criminoso, ousarem dizer mal de alguém que admite, nesta era moderna, que aprecia os seus filmes. Quantos filmes de Kurosawa viram exactamente estes juízes das redes sociais? É que entre as ‘50 Sombras de Gray’ e o ‘Baywatch’ não sobra muito tempo para ver outros filmes, e só uma pessoa que nunca viu realmente a obra de Kurosawa é que poderá achar que os seus filmes não são apropriados para um pré-adolescente de 12 anos de idade.
Há filmes e há filmes, claro, e é sempre extremamente redutor julgar um artista, como aliás qualquer pessoa, baseado apenas num único pedaço de informação. Há um giff que circulou com a cena final de ‘Kumonosu jô’ (1957), aquela em que Toshirô Mifune é cravejado por centenas de flechas, como o exemplo do que a Infanta Leonor andava a ver. Muito engraçadinho sem dúvida. Mas o mesmo iluminado não fez um giff com a comovente cena do parque em ‘Ikiru’ (1952), não fez um giff com a belíssima cena na neve de ‘Akagige’ (1965), não fez um giff com a cena da passagem das estações de ‘Madadayo’ (1993). Como podiam, se não as conhecem?
Ao longo da sua vida, Kurosawa realizou 31 filmes entre 1943 e 1993. Teve a sua fase noir, a sua fase samurai e a sua fase shakespeariana, mas uma coisa foi sempre comum às suas obras: a sua capacidade de retratar a condição humana. Ler as obras de Kurosawa como apenas sangue e samurais é extremamente redutor, e revela uma profunda ignorância ou, senão isso, pelo menos uma profunda falta de sensibilidade. Pois o espólio de Kurosawa é um dos mais líricos, mais poéticos, mais cinematograficamente perfeitos do que há memória nos anais da sétima arte.
Eu já vi exactamente 16 do seus 31 filmes, praticamente todos os que realizou desde 1950, e em breve somarei mais 3 filmes a esta contagem, pois os DVDs (comprados recentemente com 80% de desconto!) já descansam na minha estante à espera de ser vistos. E como profundo conhecedor e adorador (desde a adolescência bem entendido) da sua obra, enumero aqui, para todos esses haters lerem, cinco motivos porque a Infanta Leonor, e todos os outros miúdos de 12 anos para cima, podem perfeitamente ver, não todos, mas a maior parte dos filmes de Kurosawa:
Motivo 1: A classificação dos seus filmes permite a visualização por crianças de 12 anos
É verdade, tal como prova este pequeno excerto visual da minha colecção pessoal, as organizações que definem os ratings não têm qualquer problema em que uma criança de 12 anos veja um filme de Kurosawa. Portanto se elas não têm, porque é que hão-de ter os iluminados das redes sociais? ‘Yume’ (1990) foi declarado adequado para todos os públicos. Filmes como ‘Yoidore tenshi’ (1948), ‘Nora inu’ (1949), ‘Hakuchi’ (1951), ‘Shichinin no samurai’ (1954), ‘Ikimono no kiroku’ (1955), ‘Kakushi-toride no san-akunin’ (1958), ‘Yôjinbô’ (1960) ou o próprio ‘Kumonosu jô’ (1957) têm um rating PG, ou seja, podem ser vistos pelo público em geral e até por crianças desde que com um “parental guidance”. E filmes como ‘Shizukanaru kettô’ (1949), ‘Rashômon’ (1950), ‘Ikiru’ (1952), ‘Tsubaki Sanjûrô’ (1962), ‘Tengoku to jigoku’ (1963) e ‘Maadadayo’ (1993) têm um rating de 12, ou seja crianças a partir dos 12 anos (inclusive) pode vê-los. Este é exactamente o mesmo rating de, por exemplo, ‘Star Wars: The Force Awakens’ (2015). Mas se a Infanta tivesse dito que gostava de ver ‘Star Wars’ ninguém tinha levantado ondas, pois não?
Já agora ficam alguns exemplos de obras modernas às quais as nossas crianças estão constantemente expostas todos os dias através da televisão e da internet mas que têm ratings superiores, ou seja, NÃO DEVEM ser vistas por crianças de 12 anos: algumas temporadas de ‘The Big Bang Theory’ (maiores de 15); todos os filmes de Harry Potter a partir do quarto (maiores de 13); os filmes da Marvel (maiores de 13); ‘Game of Thrones’ (maiores de 16 ou 18, dependendo do país); ‘Fifty Shades of Grey’ ou ‘Baywatch’ (maiores de 17). Dá que pensar, não?
Motivo 2: Fez um filme que é uma das maiores inspirações para ‘Star Wars’
‘Kakushi-toride no san-akunin’ (1958), em português ‘A Fortaleza Escondida’ (rating PG) é um filme magnífico, um marco no género de cinema de fantasia aventureira. Rico em tensão, heroísmo e incríveis escapes cómicos, tem absolutamente tudo o que é preciso para inspirar uma mente em crescimento, na tradição de aventuras clássicas como ‘A Ilha do Tesouro’. Tem uma princesa; um samurai protector; ouro, muito ouro; um monte de inimigos em perseguição; e dois totós, um alto e um baixo, da perspectiva dos quais a história é contada (chamemos-lhes R2-D2 e C-3P0 porque não consigo pronunciar os seus nomes japoneses)…
Com uma história simples mas inventiva e uma subtil espectacularidade na aventura que incendeia a nossa imaginação cena após cena, este é “o” filme de aventuras que definitivamente anunciou o nascimento do género na segunda metade do século XX, como ‘Captain Blood’ (1935) o havia feito na Hollywood clássica. Assumidamente, George Lucas baseou-se fortemente no argumento e no estilo de ‘Kakushi-toride no san-akunin’, e na obra de Kurosawa em geral, para conceber ‘Star Wars’. Portanto repito a minha questão anterior: se a Infanta tivesse dito que gostava de ver ‘Star Wars’ ninguém tinha levantado ondas, pois não? Para além do mais as cenas de acção de Kurosawa são melhores que as de muitos "épicos" de hoje em dia (como os da Marvel), mesmo tendo sido executados sem um único efeito especial!
Já agora Kurosawa também foi decisivo para a concepção do western moderno porque ‘A Fistful of Dolars’ (1964) de Sergio Leone é um remake de mais uma grande aventura de Kurosawa: ‘Yôjinbô’ (1960).
Motivo 3: Como ninguém na história do cinema, Kurosawa captou aquilo que significa viver, crescer e envelhecer
Acho triste que, reduzindo Kurosawa “àquele tipo que fazia filmes de samurais”, se esteja a passar ao lado da verdadeira essência do seu cinema. Há uma humanidade incrível na sua obra, um amor à vida presente na constante necessidade que tinha de, filme após filme, tentar perceber o seu significado e a sua essência para atingir, não tanto a felicidade como a concebe o cinema americano, mas uma paz interior que leva à felicidade.
A forma como aborda estas questões através de personagens na terceira idade (mesmo quando ele próprio era um jovem realizador) é particularmente pungente, e revela a sua preocupação como filósofo cinematográfico. O funcionário público em ‘Ikiru’ que pretende construir um parque infantil para as crianças do seu bairro; o homem da floresta em ‘Dersu Uzala’ que não se consegue adaptar à vida na cidade; o velho professor em ‘Maadadayo’ que, em dificuldades, ganha forças para sobreviver à passagem do tempo ao ver os seus alunos continuamente crescerem e singrarem; o médico em ‘Akahige’ que faz tudo para ajudar os camponeses da sua pequena aldeia; o industrial em ‘Ikimono no kiroku’ que se deixa consumir pelo seu medo paranóico da guerra nuclear; podem não ser super-heróis de acção, mas são pessoas reais, com problemas reais, com falhas, que lutam para encontrar o seu lugar num mundo em mudança.
Podemos argumentar que poderão ser histórias não adequadas para uma criança tão nova. Talvez apenas algumas o sejam. Mas o que é adequado? Certamente não são tiros, explosões e mais tiros? Certamente não são super-heróis cujos poderes são obtidos sem esforço (os proverbiais “escolhidos” do cinema moderno) e cujas mensagens ficam mais ocas com o passar das sequelas? Os pré-adolescentes podem não entender toda a dimensão das obras de Kurosawa, mas mesmo só captando a sua superfície, completamente acessível diga-se, já estão a interiorizar uma reflexão sobre a vida muito mais profunda e muito mais importante para formar o seu carácter do que se virem um Harry Potter ou um Hunger Games. Não sou extremista ao ponto de dizer que só devem ver uma coisa e não a outra. Mas se virem um pouco de cada vão ter muito mais ferramentas para enfrentar a vida.
Motivo 4: Prevalece um importante sentido de união e família na sua obra
Como muitos grandes realizadores, de Clint Eastwood a Sergio Leone a Steven Spielberg, a unidade familiar, mesmo que seja de uma família invulgar ou disfuncional, é um elemento fulcral da alma dos filmes de Kurosawa.
‘Hachi-gatsu no rapusodî’ (1991) é um estudo brilhante das marcas deixadas numa família pela bomba de Nagazaki meio século antes. Os sete samurais de ‘Shichinin no samurai’ tornam-se uma família com o passar da aventura, e os camponeses que protegem tornam-se a sua família alargada, como se nota pela forma como a sua dedicação deixa de ser interesseira para passar a ser emocional. Dersu Uzala é acolhido por uma família de um amigo quando fica velho de mais para sobreviver na floresta sozinho. O médico e o gangster formam uma amizade inesperada em ‘Yoidore tenshi’. A rapariga tem pena do idoso em ‘Ikiru’ e passa o dia com ele. Os estudantes do professor em ‘Maadadayo’ são a sua família, tal como são os camponeses relativamente ao médico em ‘Akahige’. Neste mesmo filme desenvolve-se uma relação entre o velho médico e o seu estagiário, outro tema pertinente na obra de Kurosawa: a passagem de testemunho dos velhos para os novos, também presente, por exemplo, em ‘Ikiru’ ou em ‘Nora Inu’ entre o polícia inexperiente e o veterano.
E até as suas três adaptações shakespearianas, tal como muitos dos seus filmes de samurais, podem ser denominados de “épicos”, mas o seu poder advém da profunda humanidade das suas personagens principais, cujos motivos derivam do sentido de honra, dever e devoção familiar.
Não há vencedores nem vencidos. Não há heróis só porque sim, só porque já são os “escolhidos” à partida. Não se ganha porque se é “bom” ou o “maior” ou mais “cool”. É-se humano, e embora a luta do homem na vida seja inevitavelmente solitária, está sempre associada às relações que construímos com aqueles que nos rodeia. Mesmo que essas relações resultem em caos, ou como se diz em japonês ‘Ran’, tentamos. É uma lição que vale a pena ser apreendida e aprendida.
Motivo 5: Os seus filmes são do melhor Cinema que alguma vez foi produzido
Se nenhum dos motivos anteriores ainda não convenceu o leitor, há um definitivo: Kurosawa foi um dos melhores realizadores da história da sétima arte. Quem nunca viu um filme seu devia ver. Imediatamente. Tão imediatamente como usam as redes sociais para julgar.
Ver um filme de Kurosawa é ter a experiência de uma vida. E como fez tantos filmes e podemos vê-los as vezes que quisermos, podemos repetir a perfeição dessa experiência ad aeternum. Cada filme seu é uma obra de arte, cada frame uma bênção para o cinéfilo. Kurosawa montava um plano como ninguém e transmitia a sua mensagem visualmente. Cada enquadramento é uma lição de cinema e conta uma história por si próprio. Os actores, em performances intensas no estilo exagerado do teatro japonês, existem em ambientes com vários níveis de detalhe e onde os elementos naturais têm uma enorme força (o calor, o vento, a chuva, o magnífico jogo de luz e sombras). É o épico e o íntimo sempre presentes; duas forças numa eterna luta simbiótica. E daqui, profundo significado emerge, profundas reflexões sobre a vida.
Visualmente virtuoso, intrinsecamente vibrante, honestamente humano, cinematograficamente imaculado. Este é o cinema de Kurosawa. Certamente não se tem isso a ver 'Hunger Games'. Nem agora. Nem nunca.
Boa Leonor. Tens bons gostos miúda. Continua. Os outros, aqueles que gozam contigo, deviam era seguir-te o exemplo em vez de criticar. Criticar pode ser muito fácil, mas ver um filme de Kurosawa também. E depois a conversa será inevitavelmente outra, porque se há realizador que nunca fez um filme mau, é este.
Me lembro de ter assistido Rashomon e Seven Samurai, são filmes fantásticos. As obras de Akira Kurosawa deveriam ser respeitadas por qualquer pessoa com um mínimo de senso, este caso me deixou perplexo.
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