Realizador: Zack Snyder
Actores principais: Ben Affleck, Henry Cavill, Amy Adams
Duração: 183 min
Crítica: Quando ‘Batman v Superman: Dawn of Justice’ (O Despertar da Justiça) estreou em Março deste ano, eu estava demasiado ocupado a mudar fraldas para o ir ver. Mas sinceramente também não estava muito disposto a fazê-lo. Não gostei do tom do trailer; a escuridão deprimente do filme e a promessa de uma epicidade monumental que o olho treinado do crítico rapidamente desconfiava ser forçada e oca. E depois havia a pergunta basilar: Ben Affleck como Batman?!
Mas o que mais me choca agora, depois de ter passado pelas três horas da versão expandida em blu-ray, não é que o filme seja fraco. Disso já eu, e praticamente toda a gente que foi ver o filme, estávamos à espera. O que me choca é que o filme seja tão patético. Patético porque tenta desesperadamente ser negro e intenso, seguindo a linha dos recentes filmes de super-heróis (notavelmente os Batman de Christopher Nolan), mas é simplesmente deprimente e enfadonho. Patético porque reuniu um monte de actores de topo, Óscarizados (Ben Affleck, Jeremy Irons, Holly Hunter, Kevin Costner) e nomeados para os Óscares (Amy Adams, Jesse Eisenberg, Diane Lane, Laurence Fishburne), num filme com um argumento de uma pobreza extrema e uma realização notoriamente abaixo da média. Patético porque se gastou 250 milhões de dólares a fazer um filme que não vale os míseros 6 euros do bilhete.
"O que mais me choca agora, depois de ter passado pelas três horas da versão expandida em blu-ray, não é que o filme seja fraco. Disso já eu, e praticamente toda a gente que foi ver o filme, estávamos à espera. O que me choca é que o filme seja tão patético."
E até mesmo a constatação que o filme rendeu mais de 800 milhões de dólares na bilheteira mundial contribui para a extrema patetice desta obra. É um claro sinal do ridículo dos nossos tempos, em que a popularidade de um filme é toda construída de antemão, na fase promocional, e quando chega a hora da verdade toda a gente o vai ver porque “tem de ser”, mesmo que todos concordem (críticos e público) que o filme simplesmente não satisfaz. Mas a pressão mediática para o ir ver era tão grande, que foram. E pronto, já está visto, o bilhete já está comprado, o dinheiro já foi arrecadado. Com poder assim, os estúdios podem levar avante o filme que quiserem. E assim a Warner Brothers leva avante (com inúmeras sequelas já planeadas) um filme que em condições normais seria atirado para um canto e esquecido até ao fim dos tempos…
Mas percebe-se perfeitamente porque é que a Warner Brothers injectou milhões para fazer uma obra destas. A Marvel/Disney anda a arrecadar fortunas várias vezes por ano com os lançamentos dos seus filmes do universo dos Vingadores, que já incluem dois filmes ensemble: ‘The Avengers’ (2012) e ‘The Avengers: Age of Ultron’ (2015) (respectivamente o quinto e o sétimo filme mais rentáveis de sempre, sem contar com a inflação), bem como uma panóplia infindável de filmes individuais. Portanto a Warner Brothers, que graças aos seus filmes do Batman e do Super-Homem – os dois principais membros da Liga da Justiça – tem os acordos de distribuição com a DC Comics, não podia deixar passar este barco. Assim podemos imaginar que não terão sido necessárias muitas reuniões para os executivos de topo da WB darem luz verde a este projecto. O problema, a meu ver, é que não tomaram as decisões mais correctas na forma de o conceber. Isto é, do ponto de vista de qualidade cinematográfica, porque do ponto de vista financeiro devem estar todos a dar pancadinhas animadas nas costas uns dos outros.
Para começar há a escolha de realizador. À partida, Zack Snyder parecia ser o homem adequado, porque havia sido muito bem-sucedido a adaptar os épicos de banda desenhada ‘300’ (2006) e ‘Watchman’ (2009) ao grande ecrã. Mas o seu ‘Man of Steel’ (2013) já provara ser fraco, um filme que pretendia encaixar à força uma extraordinária epicidade visual (Snyder tem um excelente olho) num argumento pouco profundo e cheio de incongruências. Resumidamente, tinha muitas luzes a piscar mas pouco sumo, e é incrível como foi tão bem aceite, ao contrário do filme de Bryan Singer, ‘Superman Returns’ (2006), uma singela mas bem conseguida homenagem à aura kitsch dos filmes do Super-Homem com Christopher Reeve, que foi totalmente dizimada pela crítica, pelo simples motivo, creio eu, que não o perceberam. Há aqui uma notória diferença que é a chave da mudança de paradigma dos nossos tempos. Um filme de super-heróis bem executado mas com o tom leve e exuberante de uma fantasia familiar já não tem lugar no universo do blockbuster moderno onde tudo tem de ser negro e pesado e duro. Mesmo, é curioso notar, que todos estes ingredientes sejam totalmente ocos e envolvam um filme sem ponta por onde se lhe pegue, em termos de estrutura argumental, desenvolvimento das personagens e até de acção, como é o caso de ‘Batman v Superman’.
"Um filme de super-heróis bem executado mas com o tom leve e exuberante de uma fantasia familiar já não tem lugar no universo do blockbuster moderno onde tudo tem de ser negro e pesado e duro. Mesmo, é curioso notar, que todos estes ingredientes sejam totalmente ocos (...) como é o caso de ‘Batman v Superman’."
A trilogia do Cavaleiro das Trevas de Nolan mudou completamente o paradigma dos filmes de super-heróis. Mas tal como os sublimes westerns de Sergio Leone rapidamente originaram, ao serem mal imitados, o género de spaghetti western (o bom cinéfilo sabe que Leone não é spaghetti), assim também a realidade dramática do universo que Nolan criou para o seu Batman foi completamente distorcida, principalmente pelo próprio estúdio que o fez. Se a Marvel quer no geral seguir estes princípios mas no fundo leva tudo para a brincadeira (veja-se o humor simpático dos filmes dos ‘Vingadores’ ou do ‘Iron Man’), a Warner Brothers, sob a batuta de Snyder, cometeu o grande erro de tentar mergulhar numa espiral dramática que não teve arcaboiço para suportar com argumentos bem trabalhados. O que não faz sentido, visto que os escritores são David S. Goyer, co-argumentista da trilogia de Nolan, e Chris Terrio, co-argumentista de ‘Argo’. Por incrível que possa parecer, em vez de se atingir um brilhante thriller psicológico urbano como ‘The Dark Knight’, obteve-se um filme que não se sustem um segundo que seja do ponto de vista dramático e que é pateticamente incoerente e oco.
A primeira cena entra logo na acção, mostrando-nos o que Bruce Wayne estava a fazer aquando da batalha final de ‘Man of Steel’. Ben Affleck, como se estava à espera, não convence no papel, não só porque o seu Bruce não tem profundidade, como também porque até para fazer a voz de Batman teve de recorrer a uma distorção computadorizada, o que lhe tira força intrínseca. Independentemente disso, o início do filme até parece interessante, entrecruzando os mundos de Gotham e Metropolis (aqui tidas como duas cidades em margens opostas de um rio), e mostrando o ‘outro lado’, ou seja, o que acontece a uma cidade e aos seus habitantes quando um super-herói vai deixando um rasto de destruição na sua luta com o Boss. Mas esta abordagem não só não é original (recordo que ‘Hancock’, 2008, baseia-se nesse conceito), como houve uma escolha muito infeliz para a forma como estes eventos influenciam a queda para o ‘lado negro’ de Batman.
O filme pede-nos para acreditar que o mundo em geral e o Batman em particular têm uma raiva crescente em relação ao Super-Homem (Henry Cavill), pelo simples facto de que nunca consegue salvar sempre todas as pessoas. O filme mostra-nos esta cena inicial mais outra em África onde o Super-Homem salva Louis Lane (Amy Adams) mas deixa, de uma forma não muito bem explicada, uma vila ser dizimada pelos rebeldes. Como é que a testemunha, uma africana, vai parar a um julgamento na América liderada pela senadora Finch (Holly Hunter), sobre esses actos do Super-Homem, é para mim um mistério (pagaram-lhe a viagem?). E é no mínimo rebuscado dizer que estes dois eventos fazem a sociedade americana mudar completamente a sua opinião sobre o Super-Homem, acusando-o de ser um “falso Deus”, que brinca com a vida e com a morte como lhe convém.
"Ben Affleck, como se estava à espera, não convence no papel, não só porque o seu Bruce não tem profundidade, como também porque até para fazer a voz de Batman teve de recorrer a uma distorção computadorizada, o que lhe tira força intrínseca."
O filme leva quase uma hora e meia a estabelecer esta história (incrível e enfadonho!), entrecortando os percursos dos dois heróis. O Batman está cada vez mais amuado e fora de controlo (e já todos sabemos que Affleck sabe fazer beicinho), aplicando uma justiça retorcida aos criminosos da cidade apesar dos protestos irónicos do novo Alfred (Jeremy Irons em piloto automático). Já o Super-Homem está ressentido, procurando mais uma vez perdoar e encontrar o seu lugar entre os humanos, enquanto vários eventos (incluindo uma explosão num edifício governamental) parecem apontá-lo cada vez mais como culpado. Ambos amuam durante duas horas e são meros peões numa conspiração de Lex Luther, um jovem milionário cujos motivos nunca são bem explicados, à excepção de um breve diálogo sobre o poder e de uma aparente insanidade que Jesse Eisenberg (na melhor actuação do filme) tão bem transmite. Ele é o vilão porque tem sempre de haver um. Comparar a sua sede de caos com a do Joker de Heath Ledger é como comparar um prato cozinhado por mim com um prato confeccionado pelo Jamie Oliver…
As pistas para a culpa de Lex Luthor são mais que muitas. Portanto quer Batman, quer uma misteriosa mulher que mais tarde revelará ser a Mulher Maravilha (a ex-miss Gal Gadot, numa interpretação que não deixa de ser interessante, tendo em conta a incrível falta de definição da personagem), vão seguindo lentamente as provas até à LexCorp (mas até eu as conseguia seguir!). Mas nada disso parece interessar quando o amuo entre Batman e o Super-Homem é tão grande (parece uma desavença num liceu de meninos ricos) que finalmente (finalmente!), na última hora do filme, se dá a tão antecipada batalha entre os dois, com Lex a assistir na primeira fila. Mas vão ter que fazer as pazes rapidamente, porque Lex, com a ajuda da nave de Krypton que se havia despedaçado em ‘Man of Steel’, recriou um monstro lendário desse planeta, cujo propósito é matar o “falso Deus”, o Super-Homem...
Ver ‘Batman v Superman’ é uma provação grande, por inúmeros motivos. Algures no último terço do filme, Lex Luthor diz algo como “não foi preciso muito para fazer o Batman ceder”. É verdade, não foi mesmo. Podem filmar a cara de Ben Affleck a tentar ser intenso e introspectivo o tempo que quiserem. O filme simplesmente não tem bagagem emocional suficiente, porque não existe essa substância no argumento. É notória a falta de desenvolvimento das personagens, simplesmente porque nunca as vemos a falar, a sentir, a ponderar. De facto, o filme não tem uma única cena de diálogos que dure muito mais de um minuto. De acordo com o imdb, o Super-Homem só tem 42 duas falas em todo o filme, e as outras personagens não ficam muito atrás, talvez com excepção de Louis Lane (a única minimamente desenvolvida), o que não deixa de ser estranho já que não faz parte da Liga da Justiça.
"Ver ‘Batman v Superman’ é uma provação grande (...) O filme simplesmente não tem bagagem emocional suficiente, porque não existe essa substância no argumento. É notória a falta de desenvolvimento das personagens, simplesmente porque nunca as vemos a falar, a sentir, a ponderar."
Por outro lado, é notória a falta de conteúdo emocional. Tudo está subentendido, o que não seria mau se o realizador conseguisse passar as subtilezas emocionais através do visual. Mas, tal como em ‘Man of Steel’, Snyder não consegue. O filme pede-nos para acreditar nos arcos emocionais das personagens, mas não nos ajuda. Pede-nos para ter fé, comer e calar. Mas não pode ser. Não pode ser mesmo. O filme rege-se pelos princípios que se tornaram norma no cinema-saga moderno. Não se desenvolve as personagens num filme porque se promete ao espectador que isso será feito no seguinte. No seguinte não se desenvolve as personagens porque, sendo uma sequela, se assume que isso foi feito no filme anterior. É um paradoxo em que as personagens vivem num limbo de vazio emocional. Veja-se a Mulher Maravilha que aparece neste filme totalmente caída do céu. O seu filme-origem será apenas lançado no próximo Verão, portanto é-nos pedido para ver um filme inteiro com uma personagem que nunca é realmente introduzida. Sou eu o único a achar isto extremamente desrespeitoso?
Na realidade, houve a opção de reproduzir visualmente as visões do Super-Homem e os pesadelos de Bruce Wayne, como forma de colmatar as tais falhas emocionais. Mas quando por exemplo o Super-Homem fala com o seu falecido pai terrestre (Kevin Costner), tal como em ‘Man of Steal’ havia falado com o holograma do seu pai verdadeiro (Russell Crowe) isso não é de todo suficiente, para além de se notar que essa “desculpa” argumental é demasiado perguiçosa. Do mesmo modo, apesar dos pesadelos de Wayne serem na realidade das cenas mais intensas do filme, têm o turn off de serem constantemente desfeitas (Wayne acorda na cama a suar mais do que uma vez) e continuam sem justificar de onde realmente apareceu a sua raiva. Raiva essa que, note-se, se dilui num momento crucial do filme tão depressa como surgiu. E de salientar que de novo se está a ludibriar o espectador, pois estas cenas foram colocadas no trailer como se 'realmente' fossem ocorrer. Se o 'real' do filme fosse tão intenso como estes breves segundos de fantasia, seria bem melhor...
Assim sendo, o filme balouça-se para a frente e para trás, passando de cena em cena sem realmente mostrar o que quer que seja (chegamos às duas horas de filme e não se passou NADA), a não ser uma extrema vagueza de conspirações, verdades meias ditas e um forçado tom pesado. Isto é atabalhoadamente pincelado com os chamados ‘diálogos-trailer’ (lugares comuns sintéticos, bombásticos e ocos), e uma aparente grandiosidade visual, que de facto não o é (é um claro passo abaixo de ‘Man of Steel’). A única forma que havia de compensar todas estas falhas era ter produzido um épico com carradas de espectacular acção (como aplaudi recentemente na crítica a ‘Transformers 3’). Mas essa acção não existe, ou melhor, é extremamente parca (para um filme de três horas), e até chega a ser (sacrilégio!) desinteressante e mal coreografada. A suposta épica batalha final é inacreditavelmente frouxa (caramba, prometeram-nos isto durante dois anos, não podiam fazer melhor?!), e depois o filme perde pontos nos pormenores. Por exemplo, na única cena de perseguição de todo o filme com o Batmobile, nota-se claramente (mas claramente) que o veículo é feito por computador, como se estes efeitos visuais tivessem sido concebidos em 2001 e não em 2016. São falhas inexplicáveis num filme que tinha pretensões de ser o maior épico negro da história dos filmes de super-heróis.
"A única forma que havia de compensar todas estas falhas era ter produzido um épico com carradas de espectacular acção (...) Mas essa acção não existe, ou melhor, é extremamente parca (para um filme de três horas), e até chega a ser (sacrilégio!) desinteressante e mal coreografada. A suposta épica batalha final é inacreditavelmente frouxa"
E por fim, há as incongruências na história, que são tantas, tantas, especialmente no que concerne o Super-Homem, que eu não posso descrevê-las todas. Exemplos: Como é possível o Super-Homem ceder placidamente à chantagem de Lex Luthor? Não podia simplesmente pegá-lo pelos pés e suspendê-lo do telhado? Não podia partir-lhe os dedos da mão um a um, e depois os dos pés, até que ele cedesse? Como é possível o Super-Homem ficar impávido e sereno a ouvir Lex fazer o seu ‘discurso-vilão’ à beira de uma máquina que está a fazer um countdown, sem tentar desligar essa máquina? “Ups, a contagem chegou ao zero e eu não fiz nada. O monstro vai ser libertado. Mas gostei de te ouvir Lex…”. Como é possível o Super-Homem não se conseguir fazer ouvir pelo Batman? Ele quer falar com ele mas o Batman quer lutar, portanto o Super-Homem luta também, como um bom gajo. Mas em vez de dar um soco que faz o Batman atravessar três edifícios, não podia simplesmente tê-lo pegado pelos colarinhos e dizer o que tinha a dizer? Porque é que só o diz depois de dez minutos de luta?! Enfim…
E depois há o patético fim. Perde-se quase quinze minutos de fita (numa altura em que o espectador está mais que farto) com um evento dramático em que ninguém acredita, em que ninguém pode acreditar. Se por mais nada, porque os filmes da Liga da Justiça já foram anunciados para os próximos anos. Só se pode fazer filmes da Liga da Justiça com membros da Liga da Justiça, penso eu de que. Portanto deixem-se de tretas para criar dramatismo artificial, se vão dizer o que toda a gente está à espera que digam dez minutos depois…
Sinceramente, detestei este filme. Eu achava que o pior filme de super-heróis moderno era o primeiro ‘Wolverine’ (2009) mas agora tenho sérias dúvidas. Sinceramente, preferia ter continuado a mudar fraldas do que ver esta obra. Tensão zero. Profundidade emocional zero. Argumento miserável. Design de produção que não faz ideia porque é que tem de ser denso, mas é-o na mesma. Ditto para os actores. Montagem telegráfica que não dá tempo para que nada assente. Acção de qualidade mais baixa que a maior parte dos filmes de super-heróis recentes. O filme cavalga ao longo de três horas somente para ganhar tempo, somente para promover o seguinte. E o seguinte promoverá o a seguir a esse. E assim sucessivamente. Sem que nenhum se promova a si próprio, sem que nenhum dê a si próprio uma hipótese para se suster sozinho como uma obra duradoira.
"Tensão zero. Profundidade emocional zero. Argumento miserável. Design de produção que não faz ideia porque é que tem de ser denso, mas é-o na mesma. Ditto para os actores. Montagem telegráfica que não dá tempo para que nada assente. Acção de qualidade mais baixa que a maior parte dos filmes de super-heróis recentes. O filme cavalga ao longo de três horas somente para ganhar tempo, somente para promover o seguinte."
‘Batman v Superman’ será esquecido para sempre no segundo em que ‘Justice League’ (2017) chegar aos cinemas, se é que já não foi totalmente esquecido agora. Este filme é o expoente máximo recente dessa preguiçosa (mas infelizmente altamente rentável) forma de fazer cinema que me enoja até ao tutano. Para mim é adeus, até nunca. Obrigado e não voltes. Quem me dera que fosse assim também para o público em geral. Talvez aí se tivesse mais cuidado com cada obra individual, em vez de se fazer cada uma com os dois olhos e o pensamento no filme seguinte…
0 comentários:
Enviar um comentário
Porque todos somos cinema, está na altura de dizer o que vos vai na gana (mas com jeitinho).