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The Twelve Chairs

Ano: 1970

Realizador: Mel Brooks

Actores principais: Mel Brooks, Ron Moody, Frank Langella

Duração: 94 min

Crítica: Extraída de uma crónica sobre a carreira de Mel Brooks que pode ser consultada aqui:


O segundo filme de Brooks é um dos seus tesouros mais bem guardados. Raramente referido na sua filmografia, raramente mostrado, é difícil de perceber como esta comédia passou despercebida na altura e continua a sê-lo agora. 5 anos antes de Woody Allen fazer a sua ‘comédia russa’ (Love and Death, 1975), já Brooks parodiava o género de Dostoyevsky e Tolstoy. O jovem oportunista Frank Langella (na altura ainda sem a voz rouca!), o aristocrata arruinado Ron Moody e o padre ortodoxo ‘de-partir-o-coco-a-rir’ de Dom DeLuise formam o triângulo de interesseiros que procura um tesouro escondido no forro de uma de 12 cadeiras pertencente a um fidalgo, que com a revolução foram apropriadas pelo estado e distribuídas pelos quatro cantos da Rússia. A sua hilariante odisseia é pontilhada por momentos cómicos que giram à volta das intrigas uns contra os outros, falsas pistas e muitas perseguições. Este filme não tem uma piada por segundo, nem sequer uma piada por minuto, e talvez seja esse o motivo do seu esquecimento. Mas, tal como ‘The Producers’, prova que Brooks não era só um cómico: também tinha olho para o lado humano, e sabia construir as relações entre as suas personagens. Mas a vida é uma comédia, e Brooks sabia extraí-la, embora com a irreverencia de Tex Avery. ‘Hope for the best, expect the worst’ diz a música do genérico, composta pelo próprio Brooks. Não, não se aplica ao filme. Mas sim à vida. A solução? Sorrir.


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Miguel. Portuense. Nasceu quando era novo e isso só lhe fez bem aos ossos. Agora, com 31 anos, ainda está para as curvas. O primeiro filme que viu no cinema foi A Pequena Sereia, quando tinha 5 anos, o que explica muita coisa. Desde aí, olhou sempre para trás e a história do cinema tornou-se a sua história. Pode ser que um dia consiga fazer disto vida, mas até lá, está aqui para se divertir, e partilhar com o insuspeito leitor aquilo que sente e é, quando vê Cinema.

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