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The Producers

Ano: 1968

Realizador: Mel Brooks

Actores principais:  Zero Mostel, Gene Wilder, Dick Shawn

Duração: 88 min

Crítica: Extraída de uma crónica sobre a carreira de Mel Brooks que pode ser consultada aqui.


O original é sempre o melhor. Passados 30 anos, ‘Producers: o musical’ tornar-se-ia o espectáculo mais bem-sucedido de sempre da Broadway e geraria um remake cinematográfico em 2005, mas nada se compara à estreia como realizador do génio da comédia televisiva. Brooks inventa um novo tipo de comédia, com um animalesco Zero Mostel impagável como um encenador outrora conhecido que agora se resigna a enganar velhotas ricas, e um xoninhas Gene Wilder (nasceu para o papel!) raramente mais hilariante e esganiçado. Juntos (com uma química incrível – ver por exemplo a cena na fonte) formam um plano para o desfalque perfeito: criar um espectáculo tão mau que feche na primeira noite, ficando assim com o dinheiro dos investidores. Esse espectáculo, claro, é ‘Springtime for Hitler (Winter for Poland and France!)’, e o resto é ouro cómico! Dos raros exemplos na história de uma comédia a ganhar Óscar de melhor argumento (o único Óscar da carreira de Brooks), ‘The Producers’ é incrivelmente original, irreverente, hilariante até dizer chega, e, surpreendentemente para uma comédia, extraordinariamente coerente e consistente. Isto apesar do seu infindável leque de personagens ‘fora’, incluindo o encenador homossexual, o argumentista Nazi e o actor que faz de Hitler, interpretado brilhantemente, e com muito ‘flower power’, por Dick Shawn. É comédia com conteúdo e provavelmente o melhor filme de Brooks. Não se pode descrevê-lo. É preciso vê-lo. Brooks chegara à cena cinematográfica.


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Miguel. Portuense. Nasceu quando era novo e isso só lhe fez bem aos ossos. Agora, com 31 anos, ainda está para as curvas. O primeiro filme que viu no cinema foi A Pequena Sereia, quando tinha 5 anos, o que explica muita coisa. Desde aí, olhou sempre para trás e a história do cinema tornou-se a sua história. Pode ser que um dia consiga fazer disto vida, mas até lá, está aqui para se divertir, e partilhar com o insuspeito leitor aquilo que sente e é, quando vê Cinema.

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