Realizador: Martin Scorsese
Actores principais: Asa Butterfield, Chloë Grace Moretz, Christopher Lee
Duração: 126 min
Crítica: É para mim um mistério como o filme ‘Hugo’ de Martin Scorsese agradou aos que se dizem entendidos em cinema (e que ganham a vida, ao contrário de mim, como tal). Que apele às ditas "massas" eu percebo, visto que é um filme fácil para a família, com drama e comédia em doses ponderadas e de simples compreensão, argumento mastigado e acessível, e de imagens belas e bem construídas. Agora que se anuncie que este filme, para além de um filme de Natal para a família, seja uma grandiosa homenagem ao cinema mudo, escapa à minha compreensão. Este filme não é uma grandiosa homenagem ao cinema mudo. Se alguma coisa, é uma afronta, pois deturpa historicamente uma época que não só foi pioneira, como contribuiu com obras de uma qualidade que o Cinema, mesmo após mais 80 anos de história, raramente conseguiu voltar a produzir. Ao ver ‘Hugo’ o ano passado numa sala de cinema, extremamente enfadado, enervado até à ponta dos cabelos com a adulteração histórica, só sentia vontade de estar cara a cara com Scorsese para lhe pedir satisfações, em meu nome e em nome de um rol de outros como Chaplin, Lloyd, Keaton, Fairbanks, Griffith, Pabst ou Lang.
Para que o leitor, não familiarizado com a história do Cinema, me entenda, dou um exemplo simples. Imagine-se que daqui a 50 anos alguém faz um filme que procura, supostamente, homenagear a pessoa de Francis Ford Coppola, e mais concretamente a produção dos dois primeiros filmes da saga ‘The Godfather’ (1972 e 1974). Contudo, nesse filme hipotético, imagens soltas da saga de ‘Indiana Jones’ de Spielberg (1981, 1984, 1989), do ‘Avatar’ (2009) de Cameron ou até de ‘Hugo’ de Scorsese, aparecem indistintamente, associadas quer a Coppola, quer a ‘The Godfather’. Segundo a estrutura apresentada no filme ‘Hugo’, se estes filmes que citei são todos a cores, são todos americanos, e foram todos realizados num intervalo de tempo de 30 anos, então devem ser todos postos no mesmo saco, por assim dizer, e são todos, indistintamente, a mesma coisa que ‘The Godfather’, mais pormenor menos pormenor. Isto claro, é uma autêntica barbaridade.
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Portanto quando vejo, a meio do filme ‘Hugo’, cenas destes três filmes misturadas na mesma montagem sob o título de ‘primórdios do cinema’ começo a desconfiar da aclamada "homenagem ao cinema mudo", especialmente porque a acção do filme ‘Hugo’ se passa em 1931. Ora um filme de 1929 como ‘Die Büchse der Pandora’ certamente não estaria referenciado no livro que Hugo folheia intitulado ‘Primórdios do Cinema’, pois tinha acabado de ser feito! A amiga de Hugo, Isabelle, nunca exclamaria na época "mas está a cores!" ao ver um excerto de um filme com a celulóide pintada à mão. Isso exclama uma miúda de 2012 e muitas outras pessoas que eu conheço que têm para si que todos os filmes feitos antes de 1970 são a preto e branco. Uma miúda de 1931, especialmente uma que, tal como a personagem de Isabelle, é fascinada por cinema, certamente já teria visto outros filmes dos anos 1920 com sequências tingidas a cor, como por exemplo as de ‘The Phantom of the Opera’ (1925). Esta exclamação, e esta cena em particular, existem em ‘Hugo’ apenas para que alguém possa responder "ah, pintamos frame a frame à mão" e assim instruir o público moderno. Mas se esta instrução é baseada em meias verdades, as personagens e a história perdem credibilidade e o filme torna-se apenas fachada sem conteúdo.
‘Hugo’ foi aclamado como um grande filme. Foi nomeado para 11 Óscares (imagine-se!) e ganhou 5. Porquê? Para começar porque diz "realizado por Martin Scorcese". Quantas vezes já não se viu um realizador desconhecido a fazer um filme melhor e a ser desconsiderado em prol de um filme menor de um realizador conhecido? Segundo porque uma das personagens do filme é George Meliés (interpretado pesarosamente por Ben Kingsley), um mágico que no final do século XIX, início do século XX, se tornou um dos mais importantes pioneiros do cinema. Verdade que Scorsese enche o filme de pequenos clips, belas imagens dos filmes de Meliés, mas isso não é suficiente para se tornar numa homenagem ao homem. É, quanto muito, uma pseudo-homenagem, pois usa o seu bom nome, e o dos seus filmes, para propósitos superficiais. Contudo, porque essa personagem existe, e porque esses excertos são passados, o crítico banal assume que tudo está correcto (porque confia em Scorsese já que não sabe por si próprio) e tira o chapéu ao realizador por se ter dignado a usar esses clips num dos seus filmes! Mas qual é a glória se tudo é adulterado? Qual é o brilhantismo da homenagem se as referências (ao homem e aos seus filmes) estão cheias de incongruências históricas? E, mais importante que tudo, onde está a qualidade se a história de ‘Hugo’ é banalíssima, cheia de falhas e com personagens tão finas como folhas de papel?
A explicação para este escandaloso engano é, contudo, simples. Raros são os críticos/espectadores que conseguiram ponderar os dois lados da questão. A maior parte, cegado por este atirar de referências desconexas históricas, ou não prestou atenção à história, ou então considerou-a como uma consequência dessa maior ‘homenagem’. Mas que o leitor não se engane. ‘Hugo’ é baseado num livro, uma história para crianças, que quase só tem imagens. Portanto é natural que as personagens sejam superficiais e as referências ao cinema poucas. A tentativa de apimentar o filme com ‘os primórdios do cinema’ só engana, na realidade, quem não sabe nada acerca desses primórdios. O normal nestas adaptações de livros infantis é trabalhar sobre as personagens, dando-lhes profundidade. Mas em ‘Hugo’ esse trabalho não foi feito, nem de perto nem de longe. Portanto por um lado o livro não é enriquecido, pelo que a adaptação falha em transformar-se num produto cinematográfico. Por outro a homenagem ao cinema mudo está extremamente mal executada. O filme está num limbo em que cada parte tenta enganar a outra, e portanto quem não tem um conhecimento aprofundado acerca de uma dessas partes assume, infelizmente, que ela está correcta.
Os Óscares são um exemplo de como este embuste atingiu uma larga escala. Mas vale a pena salientar que os cinco Óscares de ‘Hugo’ foram quase todos em categorias técnicas, o que mesmo assim não foi muito justo. Algo semelhante ocorreu este ano com ‘Life of Pi’ (2012). Embora outros nomeados como ‘The Avengers’ ou ‘The Hobbit’ tenham efeitos muito mais bem trabalhados, dispendiosos e espectaculares, como não são tidos como filmes ‘sérios’ não conseguem ganhar galardões prestigiados se estiverem em competição contra filmes com um mínimo de (menores) efeitos especiais e que sejam aclamados como obras ‘bonitas’. ‘Hugo’ ganhou a categoria de melhores efeitos visuais, por exemplo, contra o último filme da saga ‘Harry Potter’, o terceiro ‘Transformers’ (cuja ultima hora é carregada de efeitos especiais magníficos) e até ao último ‘Planet of the Apes’ que possui uma brilhante caracterização do macaco principal através da tecnologia inovadora do ‘motion capture’ do corpo de Andy Serkis (o Gollum). Qualquer um destes filmes tinha bem melhores efeitos visuais que ‘Hugo’, mas nenhum deles é um filme suposto ‘sério’.
A explicação para este escandaloso engano é, contudo, simples. Raros são os críticos/espectadores que conseguiram ponderar os dois lados da questão. A maior parte, cegado por este atirar de referências desconexas históricas, ou não prestou atenção à história, ou então considerou-a como uma consequência dessa maior ‘homenagem’. Mas que o leitor não se engane. ‘Hugo’ é baseado num livro, uma história para crianças, que quase só tem imagens. Portanto é natural que as personagens sejam superficiais e as referências ao cinema poucas. A tentativa de apimentar o filme com ‘os primórdios do cinema’ só engana, na realidade, quem não sabe nada acerca desses primórdios. O normal nestas adaptações de livros infantis é trabalhar sobre as personagens, dando-lhes profundidade. Mas em ‘Hugo’ esse trabalho não foi feito, nem de perto nem de longe. Portanto por um lado o livro não é enriquecido, pelo que a adaptação falha em transformar-se num produto cinematográfico. Por outro a homenagem ao cinema mudo está extremamente mal executada. O filme está num limbo em que cada parte tenta enganar a outra, e portanto quem não tem um conhecimento aprofundado acerca de uma dessas partes assume, infelizmente, que ela está correcta.
Os Óscares são um exemplo de como este embuste atingiu uma larga escala. Mas vale a pena salientar que os cinco Óscares de ‘Hugo’ foram quase todos em categorias técnicas, o que mesmo assim não foi muito justo. Algo semelhante ocorreu este ano com ‘Life of Pi’ (2012). Embora outros nomeados como ‘The Avengers’ ou ‘The Hobbit’ tenham efeitos muito mais bem trabalhados, dispendiosos e espectaculares, como não são tidos como filmes ‘sérios’ não conseguem ganhar galardões prestigiados se estiverem em competição contra filmes com um mínimo de (menores) efeitos especiais e que sejam aclamados como obras ‘bonitas’. ‘Hugo’ ganhou a categoria de melhores efeitos visuais, por exemplo, contra o último filme da saga ‘Harry Potter’, o terceiro ‘Transformers’ (cuja ultima hora é carregada de efeitos especiais magníficos) e até ao último ‘Planet of the Apes’ que possui uma brilhante caracterização do macaco principal através da tecnologia inovadora do ‘motion capture’ do corpo de Andy Serkis (o Gollum). Qualquer um destes filmes tinha bem melhores efeitos visuais que ‘Hugo’, mas nenhum deles é um filme suposto ‘sério’.
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Deambulando pela estação, cria um laço de amizade com um velho (que apesar do mistério se assume logo ser Meliés), dono de uma loja de brinquedos, e com a sobrinha deste, Isabelle, que se torna parceira de aventuras de Hugo e que se propõe a ajudá-lo a desvendar o segredo do engenho. Mas o filme não se apercebe, ou então esquece-se de mencionar, de algo que imediatamente notarão os espectadores atentos. Na realidade não há segredo nenhum e esta história, suposta central do filme, esgota-se passados 45 minutos. Melhor dizendo, acaba aqui para o espectador que raciocina, pois o desfecho e a revelação da suposta ‘surpresa’ só aparecem mais tarde. Mas ainda sobram 1h20min de filme, que são enchidos com elementos que mais uma vez servem para ‘atirar areia para os olhos’, entreter mas não convencer, porque são forçadamente associados à história principal. Primeiro ocorrem os escapes cómicos (alguns na verdade até bem cómicos, mas irrelevantes para o filme) protagonizados por Sacha Baron Coen, o Inspector da estação, e depois ocorre a tal pseudo-homenagem a Meliés.
Eu sei algumas coisas sobre Meliés, algumas que fui lendo ao longo dos anos e outras que tive o prazer de encontrar numa caixa de DVDs da cinemateca francesa que o meu pai me ofereceu aqui há uns anos contendo cerca de 30 curtas do realizador. No livrete dessa caixa existem informações interessantes que parecem ser desconhecidas dos produtores do filme ‘Hugo’. De acordo com dados históricos comprovados, Meliés trabalhou realmente numa loja de brinquedos na Gare de Paris, quando o seu nome estava praticamente esquecido e as suas curtas consideradas perdidas. Mas isto ocorreu nos anos 1920 e não nos anos 1930. Quando algumas das suas curtas foram redescobertas uma homenagem foi realmente feita em Paris. Mas esta homenagem ocorreu em 1929 e não em 1931 como se diz no filme. Quando Meliés morreu, em 1938, achava-se que apenas 8 das suas curtas tinham sobrevivido. As restantes curtas que hoje existem nas caixas de DVDs (dezenas delas) foram encontradas por todo o Mundo entre os anos 1940 e 1960 por uma Fundação que se criou posteriormente. Ora no filme ‘Hugo’, em 1931, apenas um filme de Meliés existe, obviamente (que coincidência!) o seu mais popular (hoje e não na altura, note-se) ‘Voyage das la lune’. Na sua gala de redescoberta, que é o clímax do filme, poucas semanas depois do seu início em termos da acção fictícia, é-nos dito que todos os seus filmes já foram encontrados, e, seguramente, eis que vemos um clip de 2 ou 3 minutos dos melhores momentos. Esta cena, como aliás o flashback da vida de Meliés no fim do filme, são realmente interessantes e mágicos, e são as únicas cenas com interesse. O pequeno problema é que ocupam apenas 5 minutos de um filme de mais que duas horas. Aí sim está uma (pequena) homenagem que só tem interesse de um ponto de vista histórico (visto ser irrelevante para o filme) e apenas para o público moderno que não possui a caixa de DVDs e que nunca viu nada de Meliés. Ao menos por 5 minutos consegue-se ver imagens realizadas por ele.
Mas justificarão esses 5 minutos a experiência angustiante de ver ‘Hugo’ com a sua história enfadonha? Não consigo encontrar interesse no filme fora desses 5 minutos, portanto para mim eles simplesmente não chegam. Hugo procura desesperadamente um segredo que não existe, mas depois quando se torna amigo de Meliés parece esquecer-se que passou metade do filme à procura desse suposto segredo do pai. A linha da história esgota-se passado meio filme que depois se esforça por arrastar (às vezes desesperadamente) até ao final muito, mas mesmo muito lentamente. O 3D, contudo, é muito bom, tal como o desenho de produção, embora seja incongruente (um 1931 que se assemelha estranhamente ao final do século XIX, quer nos cenários, quer nas referencias literárias citadas por Isabelle, que adora ler). Em termos de actuação, a química entre Hugo (o actor Asa Butterfield) e Isabelle (Chloë Grace Moretz) é nula, e procura assemelhar-se forçadamente àquela que existe entre Harry Potter e da Hermoíne (Isabelle é enervante, convencida e fala com um sotaque inglês forçado e pouco convincente). Os papéis secundários são atribuídos a pessoas que sabem o que fazem (Emily Mortimer, Christopher Lee, Jude Law) mas nem isso consegue salvar o filme, na minha opinião.
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Mas mesmo assim o leitor ainda poderá afirmar que a beleza do filme está nos valores pessoais e a parte do cinema é só para formar um contexto, por isso não precisa de ser exacta. Muito bem, concordaria consigo se tal fosse verdade, mas eu pergunto, que valores pessoais? Isto é um filme sobre um miúdo que quer encontrar uma nova família durante o Natal, ao mesmo tempo que quer resolver um segredo forçado que não existe. Essa parte da família já eu vi em milhares de filmes banais de Natal. Já o vi magnificamente bem feito (muito melhor que em ‘Hugo’) na odisseia de Fievel em ‘American Tail’, por exemplo, um filme que ganhou zero Óscares. A parte do segredo, bem, para além de ser oca, chega a ser quase inexplicável.
Perto do clímax do filme, quando já todos os espectadores sabem que não há segredo, que a maquineta que o pai lhe deixou era apenas uma antiga invenção de Meliés, e que não dará nenhuma mensagem ao filho, Hugo protagoniza, mesmo assim, uma cena de píncaros dramáticos onde corre contra tudo e contra todos, a chorar e a berrar que se lhe tirarem a máquina vai perder todas as ligações ao pai e nunca vai descobrir o que o pai lhe quer dizer. Mas, caros leitores, o pai não tem nada, absolutamente nada, para lhe dizer! Toda a gente sabe isso. Mas o filme continua a fingir que sim só para dar uma desesperada continuidade à linha argumental que estabeleceu. E quando os filmes fazem isso tornam-se artificiais, porque usam o argumento para forçar algo no espectador que não é credível. Para isso há uma palavra: mau. Filme mau. Lá porque diz ‘Scorsese’ não implica necessariamente bom, mas poucos parecem ter a coragem para o dizer. O coitado do homem pode fazer filmes maus de vez em quando (por exemplo ‘New York, New York’, 1977, impossível de ver), e isso não significa que não seja um bom realizador na mesma. Acho que nesta crítica consegui fazer um raciocínio coerente e bem fundamentado da minha opinião. E depois há aqueles que dizem que isto é bom porque mistura clips de filmes mudos e tem um tipo chamado Meliés. Então se eu fizer um filme que é uma porcaria e que não tem ponta por onde se lhe pegue, mas que tem, algures lá pelo meio, cinco minutos de clips das curtas de Chaplin, Lloyd e Keaton, então vou ganhar o Óscar de Melhor Realizador? O leitor certamente responderá "claro que não, que parvoíce". Lá está. Não tenho mais nada a dizer.
Perto do clímax do filme, quando já todos os espectadores sabem que não há segredo, que a maquineta que o pai lhe deixou era apenas uma antiga invenção de Meliés, e que não dará nenhuma mensagem ao filho, Hugo protagoniza, mesmo assim, uma cena de píncaros dramáticos onde corre contra tudo e contra todos, a chorar e a berrar que se lhe tirarem a máquina vai perder todas as ligações ao pai e nunca vai descobrir o que o pai lhe quer dizer. Mas, caros leitores, o pai não tem nada, absolutamente nada, para lhe dizer! Toda a gente sabe isso. Mas o filme continua a fingir que sim só para dar uma desesperada continuidade à linha argumental que estabeleceu. E quando os filmes fazem isso tornam-se artificiais, porque usam o argumento para forçar algo no espectador que não é credível. Para isso há uma palavra: mau. Filme mau. Lá porque diz ‘Scorsese’ não implica necessariamente bom, mas poucos parecem ter a coragem para o dizer. O coitado do homem pode fazer filmes maus de vez em quando (por exemplo ‘New York, New York’, 1977, impossível de ver), e isso não significa que não seja um bom realizador na mesma. Acho que nesta crítica consegui fazer um raciocínio coerente e bem fundamentado da minha opinião. E depois há aqueles que dizem que isto é bom porque mistura clips de filmes mudos e tem um tipo chamado Meliés. Então se eu fizer um filme que é uma porcaria e que não tem ponta por onde se lhe pegue, mas que tem, algures lá pelo meio, cinco minutos de clips das curtas de Chaplin, Lloyd e Keaton, então vou ganhar o Óscar de Melhor Realizador? O leitor certamente responderá "claro que não, que parvoíce". Lá está. Não tenho mais nada a dizer.
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Há pouco mais de um ano saí da sala de cinema muito perturbado e quase a tremer. Amo cinema e custa-me muito vê-lo a ser atacado desta maneira, especialmente por um dos seus principais autores. Scorsese devia ter vergonha. ‘Hugo’ não deve ser visto.
Não vi, deixei praticamente de ver filmes infantis. Pelo que escreves, não perdi nada.
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