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Cutthroat Island

Ano: 1995

Realizador: Renny Harlin

Actores principais: Geena Davis, Matthew Modine, Frank Langella

Duração: 124 min

Crítica: Em Fevereiro de 1996, tinha eu 11 anos de idade, fui à festa de anos de um colega de escola no agora há muito fechado cinema Charlot na cidade do Porto. O filme que fomos ver foi ‘Cutthroat Island’ (em português ‘A Ilha das Cabeças Cortadas’). Para um monte de miúdos de 11 e 12 anos, foi uma experiência engraçada. Nos anos 1990 não havia propriamente muitos filmes de piratas – pessoalmente, por esta altura nunca tinha visto nenhum no grande ecrã – e lembro-me de que nos sentimos todos extasiados pela aventura, que saímos da sala imensamente satisfeitos e, no meu caso particular, com vontade de ver mais filmes daquela tal de Geena Davis (cuja filmografia trataria de descobrir a fundo durante a adolescência…).

Mas o que eu não sabia na altura é que nós, aquele bando de miúdos de escola nessa tarde de fim-de-semana, pertencemos a um grupo muito selecto a nível mundial: o grupo de pessoas que se dignaram a ver ‘Cutthroat Island’ no grande ecrã. De facto, o filme atingiu a sua imortalidade nos livros da história do cinema (e até no livro do Guinness) pelas piores razões possíveis: foi um dos maiores fiascos financeiros de sempre. Com um custo megalómano (para a altura) de mais de 100 milhões de dólares, o filme rendeu uns patéticos 10 milhões. O fiasco de ‘Cutthroat Island’ levou a sua pequena produtora, a Carolco, à falência e pôs um forte travão nas carreiras da sua estrela, a então imensamente popular Davis, e do seu realizador, então casado com Davis, Renny Harlin.

"‘Cutthroat Island’ é um filme de contínua acção, cheio de perseguições e principalmente explosões (...) e, na “boa” tradição desta década, montes de one-liners e trocadilhos que hoje soam algo entre o patético e o extremamente datado. Tudo muito divertido, ou pelo menos a tentar ser. (...) O filme conta ainda com uma fantástica banda sonora sinfónica da autoria de John Debney (...) e com um fantástico design de produção."

Nos últimos vinte anos muito se especulou porque é que ‘Cutthroat Island’ foi um fiasco tão grande, e eu sempre me perguntei isso de cada uma das poucas vezes que o revi. E voltei a perguntar-me a mesma coisa este fim de semana quando o voltei a ver, talvez dez anos depois da última vez, num canal por cabo. Na realidade, não é muito diferente, em termos de tom, argumento, diálogos e acção de inúmeros blockbusters desta época dourada chamada anos 1990. Renny Harlin tinha acabado de realizar dois deles, ambos muito bem-sucedidos: ‘Die Hard 2’ (1990) com Bruce Willis e ‘Cliffhanger’ (1993) com Stallone, cimentando a sua posição neste género ao lado de outros nomes como John McTiernan ou Tony Scott. ‘Cutthroat Island’ é um filme de contínua acção, cheio de perseguições e principalmente explosões (tudo o que é barril de pólvora arranja maneira de explodir) e, na “boa” tradição desta década, montes de one-liners e trocadilhos que hoje soam algo entre o patético e o extremamente datado (mas hey, James Bond também os fazia). Tudo muito divertido, ou pelo menos a tentar ser.

O filme conta ainda com uma fantástica banda sonora sinfónica da autoria de John Debney, reminiscente das grandes bandas sonoras de Erich Wolfgang Korngold para os clássicos filmes de piratas com Errol Flynn. Na minha modesta opinião merecia um Óscar; é sem dúvida um dos CDs de banda sonora da minha estante que mais valorizo. E conta igualmente com um fantástico design de produção. Este é um dos últimos filmes de uma era que está hoje irremediavelmente perdida; a era em que tudo era feito “em câmara”, com apenas mínimos efeitos especiais. Percebemos bem porque é que o orçamento do filme aumentou de forma incontrolável. Todos os navios piratas foram realmente construídos e Harlin farta-se de os filmar na íntegra com longos planos aéreos. Todas os cenários das cidades portuárias das Caraíbas por onde a aventura passa foram realmente erguidos. E o filme capta na perfeição as águas azuis e cristalinas, as praias de areia fina e as florestas quer de Malta quer da Tailândia onde a produção, sem olhar a despesa, filmou durante vários meses. 

O problema é que esta estrutura fílmica, reminiscente das grandes aventuras clássicas, só por si não basta. Em termos cenográficos e de mistura de som, ‘Cutthroat Island’ é incrível, mas há sempre algo que não soa bem neste enquadramento, e isso é para mim a verdadeira justificação para o seu fiasco. Para além do êxtase da aventura em si (que como comprovei satisfaz completamente um público jovem, sedento de entretenimento), o filme é, para um olho mais treinado, um produto extremamente artificial. Tudo parece fora de sítio; os actores, a realização, o argumento, e principalmente o tom.

"O problema é que esta estrutura fílmica, reminiscente das grandes aventuras clássicas, só por si não basta (...) O filme é um produto extremamente artificial. Tudo parece fora de sítio; os actores, a realização, o argumento, e principalmente o tom. (...) Harlin tentou fazer duas coisas, ambas sem sucesso. Primeiro transportar o estilo fílmico dos anos 1990 para uma aventura de piratas. (...) Segundo, transformar a sua noiva, Geena Davis, numa estrela de acção"

Harlin tentou fazer duas coisas, ambas sem sucesso. Primeiro transportar o mesmo estilo fílmico que tanto furor estava a fazer nos anos 1990 para uma aventura de piratas. Os filmes de piratas tinham sido extremamente populares quer no cinema mudo (graças a Douglas Fairbanks) quer nos primórdios do sonoro (graças a Errol Flynn) mas na realidade depois da década de 1950 caíram em desuso. A maior parte das tentativas de revitalizar o género (como ‘Pirates’, 1986, de Polanski) haviam sido fiascos de bilheteira. Em 2003 ‘Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl’ finalmente conseguiu fazê-lo, mas tinha a seu favor não só o poder da Disney e de Johnny Depp, como uma nova geração de efeitos especiais; esses que hoje dominam o blockbuster moderno. Uns meros oito anos antes, ‘Cutthroat Island’ não podia ter esse luxo, e compensa essa falha com muitas piadinhas e o estilo de realização de uma comédia de acção. Não é bem a mesma coisa.

A segunda coisa que Harlin tentou fazer foi transformar a sua noiva, Geena Davis, numa estrela de acção. Davis nunca foi propriamente uma grande actriz, mas tem um enorme apelo que advém da sua extrema naturalidade e do seu sorriso desarmante. É daquelas actrizes que a câmara adora e ela sempre soube aproveitar essa relação com subtileza. Mas isso significa que sempre esteve melhor em comédias românticas e dramas ligeiros, ou pelo menos em papéis desse género em filmes mais dramáticos como ‘The Accidental Tourist’ (1988, que lhe valeu o Óscar de Actriz Secundária quando era praticamente uma desconhecida), ‘A League of their Own’ (1992) ou o fantástico ‘Hero’ (1992). E apesar de ter tido um papel mais forte em ‘Thelma & Louise’ (1991) não estava de todo preparada para se tornar um Bruce Willis de saias. 

Por um lado podemos lamentar que mais uma vez um blockbuster centrado numa mulher foi um fiasco (no mesmo ano em que Sharon Stone tentou ser uma “mulher sem nome” no western ‘The Quick and the Dead’), e apontar um dedo crítico ao público. Mas por outro o público tem de ser defendido. Davis nunca tem a pose, a presença ou o magnetismo de uma estrela de acção. Pelo contrário, o seu sorriso cativante escapa-lhe em quase todas as cenas e faz tudo com muita pouca convicção, apesar de o fazer com imensa energia. É como uma criança num parque de diversões que está a brincar aos piratas. Tudo a diverte, mesmo nos momentos mais sérios. Isto até tem a sua piada (porque nos conseguimos identificar com a fantasia dela) mas não a podemos levar a sério porque ela própria também não se leva. Reza a lenda que ela e Harlin aproveitaram a rodagem do filme em Malta e na Tailândia para terem a sua lua de mel (de novo não olhando a despesas). Pois… Nota-se.

"Davis nunca tem a pose, a presença ou o magnetismo de uma estrela de acção. Pelo contrário, o seu sorriso cativante escapa-lhe em quase todas as cenas e faz tudo com muita pouca convicção, apesar de o fazer com imensa energia. É como uma criança num parque de diversões que está a brincar aos piratas. Tudo a diverte, mesmo nos momentos mais sérios. Isto até tem a sua piada mas não a podemos levar a sério porque ela própria também não se leva."

Veja-se a cena inicial como prova dos dois pontos que mencionei nos parágrafos anteriores. Numa reversão do cliché de um filme de espiões, é a heroína Morgan (Davis) que se está a vestir para se ir embora (Harlin não resiste a um plano do seu traseiro) enquanto o homem com quem passou a noite permanece sentado na cama. A sua conversa é um corrido de lugares comuns enquanto percebemos que se usaram mutuamente para uma noite de prazer, embora cada um saiba que o outro não é o que aparenta ser. Quando os guardas chegam para prender Morgan o homem aponta-lhe uma pistola mas quando tenta disparar apercebe-se que não tem balas. A sorrir como só ela sabe, Davis abre a mão para lhe mostrar as balas dizendo: “I took your balls”… Nem um minuto de filme passou e já nos apercebemos de três coisas: a naturalidade dos actores está totalmente condicionada pelo contexto de época, com o qual nenhum está inteiramente confortável (as perucas, as roupas, a linguagem); os diálogos são pobres; e os trocadilhos, dos quais o filme vai abusar imenso, têm pouca ou nenhuma piada… 

A história é relativamente simples embora o filme enverede por múltiplas pequenas ramificações secundárias. Morgan é filha de um lendário pirata, Black Harry (Harris Yulin), que é traído e morto pelo seu próprio irmão, outro pirata chamado Dawg. Como seria de esperar todo o tipo de trocadilhos possíveis com a palavra “cão” (“dog”) irão ser feitos ao longo do filme. Dawg é interpretado pelo mítico Frank Langella com uma enorme pujança e a voz mais grave do seu cânone. A sua personagem é um completo exagero maléfico, constantemente a roçar o caricato. Mas como Langella é o único no filme que parece ciente disso, muito embora nunca quebre a sua fachada (ao contrário de Davis), a sua interpretação é muito mais desfrutável e consequentemente a mais memorável.

Antes de morrer, Black Harry entrega a Morgan a sua parte de um mapa do tesouro que leva à misteriosa Ilha que dá o título ao filme, onde reza a lenda vastas riquezas provenientes de um navio espanhol afundado estão enterradas. Típico. Mais típico é haverem mais duas partes do mapa que convenientemente estão na posse de cada um dos irmãos, Dawg e Mordachai (George Murcell). Porque é que os três nunca decidiram unir esforços para encontrar o tesouro nunca é realmente explicado. Aliás, quando o filme começa é Dawg que está a tentar obtê-las para si, mesmo que para isso tenha de matar sangue do seu sangue. Quando Dawg mata o pai de Morgan, esta decidi ir também atrás do tesouro. Mas nunca, estranhamente, por sede de vingança. É de notar que não volta a referir o pai no resto do filme, nem mesmo no showdown com Dawg (conteúdo emocional é algo que este filme não tem). Fá-lo, isso sim, pela sede de ouro mas principalmente pela sede de aventura…

"A naturalidade dos actores está totalmente condicionada pelo contexto de época, com o qual nenhum está inteiramente confortável (as perucas, as roupas, a linguagem); os diálogos são pobres; e os trocadilhos, dos quais o filme vai abusar imenso, têm pouca ou nenhuma piada… (...) O filme é um oco espectáculo pirotécnico, onde tudo é demasiado leve, demasiado artificial, demasiado infantil, demasiado… bem, anos noventa."

Contudo, há um problema: o mapa está em latim e obviamente nenhum dos piratas o consegue ler. Assim entra em cena Shaw (Matthew Modine no mesmo modo risonho e não se levando a sério de Davis), um aldrabãozote literado e charmoso que ocupa os dias a seduzir e roubar senhoras ricas da alta sociedade. Por um acaso do destino o seu caminho cruza-se com o de Morgan na cidade de Port Royal, originando uma das grandes sequências de perseguição do filme. 

Basicamente, o filme segue as aventuras e desventuras de um conjunto de facções: a de Morgan/Shaw (que terão a sua própria química, não muito explorada), auxiliados (ou não) pela tripulação de Morgan; a de Dawg e do seu bando de maléficos piratas; e ainda a do Governador Ainslee (Patrick Malahide), inicialmente preocupado em capturar Morgan mas que depois decide usar os seus soldados coloniais para tentar obter o tesouro para si. O que sucede é uma amálgama de perseguições em terra e em mar, uma caça ao tesouro numa ilha paradisíaca, traições, motins, reviravoltas inesperadas (ou talvez não tanto…) e no final uma grande batalha marítima onde todos sabemos quem sairá vencedor…

Na realidade o interesse do filme está, para além do espectáculo visual e sonoro (insisto em repetir, brilhante banda sonora!) praticamente assente no ritmo da sua acção, porque as actuações e principalmente o argumento nunca satisfazem. As cenas são sempre mornas e demasiado previsíveis, mesmo havendo a tentativa constante de as encher com elementos divertidos e que instigam uma aparente sensação de perigo. Mas o problema é precisamente esse; a sensação é apenas aparente. Nos Estados Unidos o filme obteve uma classificação para Maiores de 13 anos, mas em Portugal apenas uma classificação para Maiores de 6 anos, análoga à de muitos filmes de animação! E percebe-se porquê. Apesar das explosões e da acção, não há verdadeiramente violência (nem mesmo na morte do vilão). O filme é um oco espectáculo pirotécnico, onde tudo é demasiado leve, demasiado artificial, demasiado infantil, demasiado… bem, anos noventa.

"Tal como o resto do filme, a batalha final é fumo sem (praticamente) fogo. É a fantasia da aventura sem nenhum do dramatismo. Se isto fosse um filme para crianças (...) seria mais que compreensível. Agora num filme com o rótulo de blockbuster de acção não. (...) 20 anos depois, estou totalmente seguro que ainda conseguirá cativar uma audiência jovem (...) Mas o seu grande erro é que aponta para o mesmo público que desfrutou de ‘Lethal Weapon’ ou ‘Bad Boys’"

Note-se a suposta épica batalha final. Os dois navios estão lado a lado, apontando toda a sua fileira de canhões ao adversário. Durante largos minutos os canhões são carregados e disparados. Uma nuvem de fumo cobre o mar que os separa e faíscas são expelidas constantemente dos seus bocais enquanto a banda sonora se enche dos ruídos de explosões. Contudo, apenas ocasionalmente vemos, realmente vemos, a explosão causada por uma bala no navio adversário, um pedaço de convés a ser desfeito ou alguém a ser projectado. O que é que aconteceu a todas as outras balas de canhão? Caíram ao mar? À distância que os navios estão um do outro parece improvável. Parece igualmente improvável como é que só um dos navios vai ao fundo depois de tanto disparo frontal. 

Tal como o resto do filme, esta batalha é fumo sem (praticamente) fogo. É a fantasia da aventura sem nenhum do dramatismo. Se isto fosse um filme para crianças, como o genial ‘Muppet Treasure Island’ do ano seguinte (esse sim o melhor filme de piratas dos anos 1990), seria mais que compreensível. Agora num filme com o rótulo de blockbuster de acção não. Este é o grande paradoxo desta obra. Vinte anos depois, estou totalmente seguro que ainda conseguirá cativar uma audiência jovem (como outrora me cativou), porque digam o que disserem as crianças não se importam se um filme tem efeitos especiais ou não, desde que se sintam extasiadas pela atmosfera de fantasia que um filme consegue criar. Este consegue criá-la pela força das suas belas localizações e pela sua intrínseca temática da pirataria. Mas o seu grande erro é que não aponta para um público jovem, mas sim para o mesmo público que desfrutou de ‘Lethal Weapon’ ou ‘Bad Boys’ ou qualquer outra gloriosa comédia de acção da década. Mas esse espectador mais maduro não consegue deixar de notar a notória falta de conteúdo, a notória falta de humor, a notória falta de classe no argumento. É tudo muito engraçadinho. Mas nada permanece.

Um ano depois, Harlin e Davis voltariam a juntar esforços no thriller de acção ‘The Long Kiss Goodnight’ (1996), que de novo gerou pouco interesse na crítica e na bilheteira, e não conseguir transformar Davis numa heroína de acção como Harlin pretendia. De facto, apesar de Harlin ter continuado a realizar filmes de acção menores (de ‘Deep Blue Sea’, 1999, ao mais recente ‘The Legend of Hercules’, 2014), a carreira de Davis no grande ecrã praticamente terminou. Com a separação do casal, Davis estaria mais de três anos fora das luzes da ribalta e só regressaria esporadicamente ao grande ecrã em papéis secundários, apesar de ter encontrado algum sucesso na televisão com ‘The Geena Davis Show’ (2000-2001), ‘Commander in Chief’ (2005-2006) ou ‘The Exorcist’ (2016). Sempre tive pena. Era uma das actrizes com mais apelo da sua geração e cujas obras do final dos anos 1980 e início dos anos 1990 ainda recordo com afecto.

"Apesar do bom design de produção e da excelente banda sonora, é uma aventura infantil presa em demasia às convenções do blockbuster dos anos 1990. Talvez o epíteto de “maior fiasco da década” seja uma sentença demasiado pesada para aquilo que o filme até consegue oferecer. Mas no fundo, nada salva um fraco argumento e uma ainda mais fraca realização. Nem mesmo praias paradisíacas da Tailândia, um tesouro reluzente ou Geena Davis."

De ‘Cutthroat Island’ resta-nos o seu sorriso cativante e a forma como desfruta animadamente da fantasia. Em ‘Pirates of the Caribbean’ entravamos dentro da aventura como se estivéssemos numa atracção de um parque temático. Em ‘Cutthroat Island’ não, temos que vivê-la através da personagem de Davis, que se está a divertir imensamente mas tem muito pouca convicção. E isso faz toda a diferença. O filme pode ser caracterizado de forma análoga. É um produto divertido onde se gastou montanhas de dinheiro para manter o divertimento a fluir. Mas falta a convicção, principalmente a convicção para fazer um bom filme de piratas. Há filmes muito piores, claro, mas poucos com esta displicência. 

Apesar do bom design de produção e da excelente banda sonora, ‘Cutthroat Island’ é uma aventura infantil presa em demasia às convenções do blockbuster dos anos 1990. Talvez o epíteto de “maior fiasco da década” e “um dos maiores fiascos do século XX” seja uma sentença demasiado pesada para aquilo que o filme até consegue oferecer. Mas no fundo, nada salva um fraco argumento e uma ainda mais fraca realização. Nem mesmo praias paradisíacas da Tailândia, um tesouro reluzente ou Geena Davis. Não, nem mesmo Geena Davis

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Miguel. Portuense. Nasceu quando era novo e isso só lhe fez bem aos ossos. Agora, com 31 anos, ainda está para as curvas. O primeiro filme que viu no cinema foi A Pequena Sereia, quando tinha 5 anos, o que explica muita coisa. Desde aí, olhou sempre para trás e a história do cinema tornou-se a sua história. Pode ser que um dia consiga fazer disto vida, mas até lá, está aqui para se divertir, e partilhar com o insuspeito leitor aquilo que sente e é, quando vê Cinema.

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