Realizador: Mel Brooks
Actores principais: Gene Wilder, Peter Boyle, Marty Feldman
Duração: 106 min
Crítica: Extraída de uma crónica sobre a carreira de Mel Brooks que pode ser consultada aqui.
Na cerimónia dos Oscares de 1974, havia 5 nomeações para filmes de Brooks. ‘Blazzing Saddles’ estava nomeado para melhor música, actriz secundária e montagem, e ‘Young Frankenstein’ para som e argumento. Embora sem vitórias, o estatuto de Brooks na comédia séria com substância era inegável. Frankenstein foi um projecto de Wilder, que convenceu Brooks a fazer o filme aquando das filmagens de ‘Blazzing Saddles’ e juntos escreveram o argumento.
Young Frankenstein’ é o filme mais artístico de Brooks, e cuja comédia é mais difícil de seguir, visto estar muito focada nos obscuros filmes de monstros da Universal dos anos 30. Filmado num fabuloso preto e branco, o filme é sumptuoso, na construção, nos planos, nos cenários, tem muita atenção ao detalhe (foram usados os mesmos adereços de ‘Frankenstein’ e ‘Bride of Frankenstein’ dos anos 30, que Brooks encontrou esquecidos no armazém do estúdio), e tem um rol de personagens secundárias hilariantes (e com sotaques alemães que não ficam atrás). Gene Wilder é o filho de Frankenstein, que após morte do pai, regressa ao castelo para reclamar a propriedade. Aí, repete as pisadas do pai na criação do monstro, e a sequência de eventos é muito semelhante, quer ao filme original, quer a ‘Bride of Frankenstein’. As piadas sexuais estão no auge e são muito do cerne do filme, Marty Feldman é um Igor estrábico e com uma bossa que muda continuamente de lado, Gene Hackman faz um 'cameo' como o cego, Madelene Kahn volta a mostrar o seu incrível talento como a noiva, e a constante piada do ‘walk this way’ (desde então repetida sempre nos filmes de Brooks) inspirou a famosa música. ‘Young Frankenstein’ é o filme mais trabalhado de Brooks e prova que comédias podem ser bem realizadas, mas ser hilariantes mesmo assim.
Young Frankenstein’ é o filme mais artístico de Brooks, e cuja comédia é mais difícil de seguir, visto estar muito focada nos obscuros filmes de monstros da Universal dos anos 30. Filmado num fabuloso preto e branco, o filme é sumptuoso, na construção, nos planos, nos cenários, tem muita atenção ao detalhe (foram usados os mesmos adereços de ‘Frankenstein’ e ‘Bride of Frankenstein’ dos anos 30, que Brooks encontrou esquecidos no armazém do estúdio), e tem um rol de personagens secundárias hilariantes (e com sotaques alemães que não ficam atrás). Gene Wilder é o filho de Frankenstein, que após morte do pai, regressa ao castelo para reclamar a propriedade. Aí, repete as pisadas do pai na criação do monstro, e a sequência de eventos é muito semelhante, quer ao filme original, quer a ‘Bride of Frankenstein’. As piadas sexuais estão no auge e são muito do cerne do filme, Marty Feldman é um Igor estrábico e com uma bossa que muda continuamente de lado, Gene Hackman faz um 'cameo' como o cego, Madelene Kahn volta a mostrar o seu incrível talento como a noiva, e a constante piada do ‘walk this way’ (desde então repetida sempre nos filmes de Brooks) inspirou a famosa música. ‘Young Frankenstein’ é o filme mais trabalhado de Brooks e prova que comédias podem ser bem realizadas, mas ser hilariantes mesmo assim.
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